O Olympiakos, comandado pelo português Vítor Pereira, tem tarefa difícil para seguir em frente na Liga Europa, depois de ter saído da Ucrânia com uma derrota por 2-0, na visita ao Dnipro, em partida da primeira mão dos 16 avos de final da Liga Europa.

Os vermelhos regressam esta quinta-feira a casa, depois de duas derrotas consecutivas [Liga Europa e Liga], e Vítor Pereira já deu o antídoto para virar a eliminatória.

«Queremos ser melhores do que primeiro jogo, porque se estivéssemos ao nosso nível o Dnipro é uma equipa ao nosso alcance. Devemos pensar que temos 90 minutos para marcar dois golos. Se não o conseguirmos fazer nos primeiros minutos, ou na primeira parte, o, importante é que criemos a oportunidades e que marquemos nem que seja nos últimos dois minutos. Vamos fazê-lo de forma equilibrada e concentrada», sublinhou o treinador sem se referir aos incidentes da última partida do campeonato Grego, que colocou frente a frente o campeão e o eterno rival Panathinaikos.

Num ciclo importante da temporada, o técnico português, bicampeão nacional ao serviço do FC Porto, queixou-se da falta de tempo para trabalhar devido aos sucessivos desafios que vão aparecendo no caminho da equipa do Pireu.

«Os jogos consecutivos não nos dão tempo para trabalhar. Jogando de três em três dias, ou os jogadores recuperam ou trabalhamos para minimizar os erros. Se optarmos por trabalhar vamos chegar aos jogos mortos, sem energia, sem capacidade para jogar. Esta é a minha dificuldade, querer trabalhar e não poder porque os jogadores precisam de recuperar», vincou o treinador, antes de recordar o golo não que foi validado no encontro da primeira mão.

«Entrámos mal na segunda parte, sofremos dois golos em quatro minutos e reagir a isso é difícil. Depois no final da segunda parte temos um penalti que nos daria o 2-1. Com 2-1 as perspetivas seriam bem diferentes. Bastaria marcar um golo para estar qualificados. Ainda marcamos um golo, mas foi a anulado», rematou.