Desde que chegou a Portugal, Bas Dost desatou a marcar golos como nunca. Porém, o avançado do Sporting tarda em conseguir afirmar-se como primeira escolha na seleção holandesa: apenas um golo em 18 internacionalizações.

Na véspera do jogo de carácter amigável frente a Portugal, Ronald Koeman, explicou por que razão o avançado de 28 anos é incapaz de apresentar ao serviço da Laranja Mecânica o registo goleador que exibe quando veste a camisola verde e branca.

«Um jogador como o Bas Dost quer sempre marcar golos, mas é muito diferente jogar no Sporting ou na seleção holandesa. O Sporting é um clube muito forte no campeonato português, que joga muitas vezes na área adversária e isso favorece a qualidade dele. O Bas Dost está sempre na área, responde bem a cruzamentos de cabeça ou com os pés, vai às bolas todas. Com todo o respeito pela Holanda, a seleção holandesa não é nesta altura a mais forte do mundo», começou por dizer, antes de sustentar os argumentos apresentados.

«Nem sequer estamos no Mundial. Por isso é diferente. Há muitos jogos em que não estamos no meio-campo adversário, estamos recuados, por isso é mais difícil para o Bas Dost tendo em conta os movimentos que faz. Somos obrigados a jogar de forma mais defensiva, em comparação ao que ele está habituado no seu clube. Mas, obviamente que o Bas Dost vai jogar com Portugal. Uns minutos, ou o jogo todo, não sei, mas vai jogar. Para ele é especial jogar contra Portugal, contra colegas do Sporting e contra a seleção do país onde joga.»

Na época 2005/06, Ronald Koeman orientou o Benfica. Portanto, o confronto com Portugal é «especial».

«Todos os jogos como selecionador são especiais. Este é o segundo. Tenho muitas boas memórias de Portugal e do ano que passei no Benfica. Ainda no carro, à vinda para aqui, estive a falar do Benfica, que é um dos maiores clubes do mundo. Vivi um ano fantástico em Portugal. Para além disso, treinei jogadores portugueses no Southampton. Vai ser bonito dar um abraço a Cedric e a José Fonte», admitiu.