Grande confusão no AZ Alkmaar, onde Van Basten abdicou de ser treinador principal, por não conseguir lidar mais com a pressão. O homem que devia suceder-lhe, Alex Pastoor, deixou o clube, depois de ter sido acusado de ser o responsável pelas fugas de informação sobre a situação de Van Basten. E quem estará no banco neste domingo, como treinador principal e com Van Basten a adjunto, será aquele que era até agora um discreto membro da equipa técnica, Dennis Haar.

Quando Van Basten anunciou a decisão, na terça-feira, esperava-se que a confirmação de Alex Pastoor como treinador principal fosse uma mera formalidade. Mas dois dias mais tarde Pastoor saiu, alegando que não tinha chegado a acordo. 

Mais tarde, o AZ veio dizer que a rutura se deveu a dúvidas sobre a integridade do treinador, que foi mesmo diretamente acusado de passar informação aos jornais pelo diretor-técnico do AZ detalhando os problemas que Van Basten atravessava, que incluíam stress e palpitações. «Tenho a certeza que foi ele», disse Earnest Stewart, numa entrevista televisiva.

Quanto a Pastoor, diz que a acusação é um «enorme insulto» e pretende processar o clube.

No meio disto tudo era preciso que alguém assumisse a equipa para o jogo de domingo com o PEC Zwolle, líder a par do PSV, numa altura em que o AZ tem apenas seis pontos somados em cinco jogos. A escolha acabou por incidir em Dennis Haar, técnico de 38 anos que acabou de completar a formação. «Que Van Basten seja agora meu adjunto é uma loucura», comentou Haar na conferência de imprensa em que foi confirmado.