Surreal. É o termo correto para descrever a história de Aron Johannsson.

O jogador do Werder Bremen é filho de pais islandeses, mas nasceu nos Estados Unidos. Cresceu na Islândia, jogou com Gylfi Sigurdsson e Bjarnason e chegou mesmo a representar a seleção sub-21.

Porém, em 2013, tudo mudou.

Depois de ter cumprido o percurso natural nos sub-21 da Islândia, Johannsson recebeu uma chamada de Jürgen Klinsmann para representar a seleção norte-americana. Aceitou o convite da antiga glória do futebol alemão com o objetivo de disputar um Campeonato do Mundo.

«Com a seleção dos Estados Unidos tenho maiores possibilidades de disputar um Mundial», referiu, citado pelo jornal Marca.

Volvidos quatro anos e depois de ter participado numa única partida no Mundial-2014, a decisão de Johannsson revelou-se desastrosa. Os Estados Unidos deixaram fugir as hipóteses de se apurarem para o Mundial2018, enquanto a Islândia fez história ao garantir a primeira presença na maior prova de seleções a nível mundial.

Conclusão: Johannsson vai assistir à competição no sofá após ter tomado uma decisão da qual se poderá arrepender para sempre. 

Terá sido a pior decisão da história do futebol?