Santi Cazorla vive um longo calvário de lesões e está sem competir desde outubro de 2016. O médio espanhol já foi oito vezes operado devido a um problema no tendão de Aquiles e na planta do pé.

Em entrevista ao programa El Transístor, falou sobre o drama: «Cheguei a pensar que não voltaria a jogar futebol ao meu nível. Saía da sala de operações, estava tudo bem e voltava a recair. Não tenho força no tendão nem massa muscular. Necessito de tempo, não quero marcar uma data de regresso porque não sei se as cumpro.»

O internacional espanhol explica o problema: «Não sabiam bem o problema que eu tinha, mas agora parece que está solucionado. Cheguei a achar natural ser operado. Os médicos diziam que não verão um caso como o meu durante muito tempo, são coisas anormais num desportista.»

Cazorla tem num compatriota um exemplo: «Surpreendeu-me o quão bem estava o Sergio Asenjo [guarda-redes do Villareal] quando o vi. É um exemplo para todos e não há melhor espelho que ele.»

O médio espanhol do Arsenal conta por fim que há algo que lhe custa ouvir: «Todos os dias o meu filho me pergunta se poderei voltar a jogar. Tem vontade de me ver no relvado e espero que isso aconteça o mais rápido possível.»