Nos últimos seis jogos na Premier League o Arsenal não tinha marcado um único golo ao Chelsea, mas neste sábado iniciou as celebrações dos 20 anos de Arsène Wenger ao comando do clube (anunciado a 22 de setembro, pegou na equipa a 1 de outubro).

Os gunners bateram os rivais londrinos por claros 3-0, mas mais do que o resultado foi a diferença numa exibição e noutra que ficou sublinhada no relvado do Emirates.

O marcador funcionou aos 11 minutos e o grande culpado foi Gary Cahill. Numa tentativa de atrasar a bola para Courtois, o central inglês permitiu o desarme e Alexis Sanchez partiu para a baliza. Quando teve o gigante belga pela frente inspirou e meteu-lhe a bola por cima do corpo, com um toque de classe.

O 2-0 foi Arsenal vintage. Bola trocada entre linhas do Chelsea, chega à direita para um cruzamento e Walcott só teve de encostar. O Chelsea não estava KO, mas mal se aguentava em pé.

Caiu com nova grande jogada dos gunners, numa troca de bola que culminou com Alexis Sanchez a picar a bola, já na área, para a esquerda, por cima de dois defesas. Ozil apareceu e rematou de primeira, com a bola ainda a bater no poste de Courtois.

Ao intervalo, o jogo parecia mais do que decidido: o Chelsea dava imenso espaço para o Arsenal de Wenger explorar a posse de bola, enquanto no ataque pouco ameaça Cech.

O cenário mudou ligeiramente para a equipa de Antonio Conte no segundo tempo.  Ainda assim, o Arsenal estava demasiado confortável quer no resultado, quer no campo. O Chelsea podia ter reduzido por Michy Batshuayi, a passe de David Luiz, mas Cech negou-lhe o golo e os gunners chegam à quarta vitória na Premier League 2016/17 com uma folha limpa: são agora terceiros classificados, enquanto o Chelsea é oitavo.