Roy Hodgson, antigo selecionador de Inglaterra e atual treinador do Crystal Palace, substituiu Frank de Boer no cargo da equipa no último mês. Esta quinta-feira, na antevisão ao embate com o West Ham, o técnico de 70 anos foi retumbante quanto ao despedimento de treinadores em Inglaterra.

De acordo com a imprensa inglesa, o treinador do West Ham, Slaven Bilic, próximo adversário, pode estar de saída dos «hammers» caso não tenham um bom resultado contra o Crystal Palace. Ora, Hodgson, que orienta o último classificado da liga inglesa, insurgiu-se face às demissões, defendendo que não é uma mão cheia de resultados que dita a capacidade para gerir uma equipa.

«Se eu entendo o facto de ter dois jogos para me salvar e justificar o trabalho? Não, não entendo. Ou o treinador é bom o suficiente para liderar a equipa, ou não é. Se a habilidade de um treinador é vista assim, não entendo», referiu Hodgson.

O Crystal Palace é último classificado, com três pontos ao fim de nove jogos, conseguidos já sob o comando de Hodgson, na oitava jornada, na vitória caseira por 2-1 ante o Chelsea. «Os clubes devem determinar se o treinador atual é o homem certo para o trabalho. Depois, aceitar que há períodos na temporada em que a equipa ganhará e perderá», rematou.

Recorde-se que o mais recente episódio na liga inglesa deu-se na última segunda-feira, com a saída de Ronald Koeman do comando técnico do Everton.