A Síria garantiu nesta terça-feira o terceiro lugar no grupo A da qualificação para o Mundial 2018, na Rússia, com um empate dramático no Irão (2-2), com um golo em tempo de compensação que lhe permite continuar a alimentar esperanças de marcar presença pela primeira vez na competição que reúne as melhores seleções do mundo. A Coreia do Sul, por seu lado, já fez a festa com a garantia da décima presença, a nona consecutiva, em fases finais.

O adversário do jogo decisivo da Síria não se afigurava nada fácil: era, nada mais nada menos, o Irão, orientado por Carlos Queiroz e que não sofria um golo há onze jogos consecutivos. Mas os sírios estão dispostos a fazer história e aos 13 minutos Tamer inaugurou o marcador para os forasteiros.

A seleção comandada pelo técnico português, a jogar em casa, empatou à beira do intervalo e aos 64 minutos operou a reviravolta, resultado que colocava a Síria fora do Mundial. Mas já depois dos noventa minutos, ao terceiro minuto de compensação, num final dramático, Al Soma garantiu o empate que permite que a Síria dispute o play-off de acesso ao Mundial para delírio de toda a comitiva.

Por sua vez, a Coreia do Sul empatou na deslocação ao Uzbequistão e garantiu a presença no Mundial da Rússia, enquanto a China deslocou-se ao Qatar e venceu por 2-1, num jogo no qual já não se discutia o acesso a nada, uma vez que ambas as seleções já estavam eliminadas à partida para esta jornada.

No grupo B, já depois de a Austrália ter vencido a Tailândia e ter assegurado, pelo menos, um lugar no play-off, o Iraque derrotou os Emirados Árabes Unidos por 1-0, já com as duas equipas sem hipóteses de se qualificaram matematicamente. Ainda nesta terça-feira, às 18h30, a Arábia Saudita recebe o Japão, já qualificado, num jogo que decide quem acompanha a seleção nipónica no apuramento direto e quem disputará o play-off com a Síria. Para já a Austrália segue em segundo, mas basta uma vitória à Arábia Saudita para se qualificar diretamente.

A Coreia do Sul foi a sétima seleção apurada para o Mundial 2018, depois do Irão, Brasil, Japão, México, Bélgica e Rússia.