Dybala marcou sete golos em dez jogos, assumindo-se como um dos jogadores em melhor forma no futebol europeu. Naturalmente, os rumores acerca de uma possível saída da Vecchia Signora aumentam.

Confrontado com essa eventualidade, Giuseppe Marotta, líder da Juve, assumiu que não irá impedir a saída do argentino caso seja essa a sua vontade.

«O jogador é que decide o seu destino. Se Dybala quiser sair, será impossível impedi-lo», assumiu em declarações ao canal televisivo italiano Premium Sport.

O CEO da Juve assumiu-se contra as cláusulas de rescisão, algo que é prática comum, sobretudo, em Portugal e Espanha.

«Em Espanha é crucial na relação entre jogadores e clubes. Em Itália apenas Higuaín e Pjanic tinham, mas sou contra colocar cláusulas nos nossos jogadores», explicou.

Com cinco jornadas disputadas, os bianconeri dividem a liderança com o Nápoles. O Inter segue na terceira posição, a dois pontos do duo da frente, enquanto o Milan é quarto, a três pontos. De acordo com o dirigente do emblema de Turim, o título vai-se decidir nos confrontos entre os primeiros classificados.

«Liderança da Serie A? É prematuro falar neste momento. Várias equipas reforçaram-se bem neste mercado. Acredito que o campeonato vai ser decidido nos confrontos diretos», referiu.

Nesta entrevista, Marotta mostrou-se a favor de um alargamento do campeonato italiano de 18 para 20 equipas.

«A Serie A devia ter 20 equipas em vez de 10. A seleção italiana, os adeptos e os clubes, saíam beneficiados», confessou, antes de garantir que a Juve já segue Pellegri há dois anos.