A Roma tem este sábado um importante encontro na liga italiana: recebe o campeão Nápoles, na partida que fecha a jornada 17 da Série A.

À margem da antevisão da partida, voltaram a perguntar a José Mourinho sobre o seu futuro no clube, um tema recorrente, semana após semana. O técnico português tentou encerrar o assunto.

«Talvez se possa pensar que há pensamentos contraditórios na minha cabeça e que alguma frustração poderia criar dúvidas. Mas sempre deixei claro que quero ser o treinador da Roma. Sempre fui honesto e direto desde o início. Quando assinei com a Roma, recebi uma proposta muito boa uma semana depois, mas recusei. No ano da Liga Conferência, tive a oferta da seleção de Portugal, mas fiquei. Depois da final de Budapeste, também disse não à Arábia Saudita. Gostaria de ficar e de lutar, não quero falar mais sobre esta situação», afirmou.

O jogo deste sábado coloca frente a frente dias equipas que estão abaixo das expetativas. O Nápoles, campeão, está no sexto lugar – e já mudou de treinador. A Roma acaba de cair para a oitava posição.

Mourinho lembra que «o Nápoles é sempre o Nápoles». «São os campeões de Itália com mérito, ganharam claramente no ano passado. Perderam o Kim, um jogador importante, mas contrataram tantos, é a mesma equipa», acrescentou.

O treinador português continua a ter várias baixas por lesão. «Kumbulla nem sequer vai estar no banco. Está a treinar bem, mas está cansado. O Dybala também continua a sua recuperação, mas só voltará mais tarde. Por outro lado, Mancini vai jogar, apesar de não ter treinado durante toda a semana», assegurou.