Em 1997, o italiano deixou a Juventus para rumar a Espanha, a partir de onde Paulo Futre, então diretor desportivo, lhe acenava com um contrato chorudo. No momento de decidir, Vieri admite que só pensou no dinheiro e que, se fosse hoje, não teria ido para o Atlético.
«Um dia, Moggi chamou-me para falar. Entrei no seu escritório e ali estava o meu representante e Bettega. Moggi, com a sua maneira tranquila de falar e com os olhos quase fechados, o diretor disse que queria prolongar o meu contrato, mas que não podia pagar mais do que dois milhões de liras por temporada. O Atlético oferecia-me três milhões e meio. Disse-lhe: 'Vou para Espanha'. E a reunião terminou naquele momento. Admito, decidi isso a pensar só na carteira. Se pudesse voltar atrás, tinha ficado ali».
Aos 23 anos, Vieri marcou nessa época 24 golos em 24 jogos, com a camisola do emblema italiano, mas no final da temporada decidiu voltar a Itália, para jogar na Lazio, tendo ainda passado pelo Internazionale, Monaco, Sampdoria, Atalante e Fiorentina.
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