A 1 de junho de 2019, o futebol chorou a morte de José Antonio Reyes, vítima de um acidente de viação, aos 35 anos.

Um dos jogadores que marcou a história do Sevilha no novo milénio – e que teve o Benfica como uma das três passagens pelo estrangeiro – mantém o legado no emblema andaluz, um ano depois de ter perdido a vida.

Joaquín Caparrós, atual selecionador da Arménia, treinou Reyes nos primeiros anos da carreira entre 2000 e 2004 e acredita nas parecenças técnicas com Lionel Messi, que despontaria mais tarde em Espanha, pelo Barcelona.

«As táticas com ele não valiam. Agarrava a bola e não havia quem lha tirasse. É o mais parecido que se viu a Messi na Liga Espanhola. Que grande pena a sua perda», afirmou Caparrós, em declarações ao jornal espanhol Marca.

Blanco, grande figura do Sevilha nas décadas de 70 e 80 e atual responsável na estrutura do futebol de formação, também conheceu Reyes bem cedo, ainda jovem.

«José Antonio Reyes é, para o futebol, o que Leonardo da Vinci era às artes. Deus deu-lhe o dom de ser futebolista», afirmou.

Além do Sevilha e do Benfica, Reyes passou pelo Real Madrid, Atlético de Madrid, Espanhol, Córdoba, Extremadura, Arsenal (Inglaterra) e Xinjiang Tianshian (China).