Lembra-se, por acaso, do que andava a fazer aos 16 anos?

Dependendo dos anos que já lá vão, talvez não lembre. Mas também não é assim muito relevante para o caso. Certamente – e lamentamos dizê-lo! – não seria nada como Lamine Yamal.

Mas também não é fácil. Caso contrário, nem estaria neste espaço.

É que o novo fenómeno do futebol espanhol continua a bater recordes de precocidade. Não se cansa, o raio do miúdo!

Só nesta sexta-feira, foram vários para o adolescente do Barcelona e, agora, da seleção espanhola.

Aos 16 anos e 57 dias, Lamal tornou-se no mais jovem de sempre a jogar pela seleção espanhola – o recorde era de Gavi, com 17 anos e 57 dias - ao entrar em campo pela seleção principal espanhola frente à Geórgia.

Apenas 30 minutos depois, marcou e passou a ser o mais novo de sempre a marcar por La Roja - roubando outro máximo a Gavi, que marcou com 17 anos e 304 dias.

Mas o fenómeno não se ficou por aqui. É que o golo que marcou fez de Lamal também o mais precoce de todos os tempos num jogo oficial disputado por uma seleção na Europa.

E se continua sem se lembrar do que raio fazia aos 16 anos, perceba que não é grave.

Porque aquilo que Lamine Yamal fez nesta sexta-feira, ninguém fez nos últimos 117 anos – esse recorde não era de Gavi (vá lá!, coitado), mas de um tal de József Horvath, que é o único o mais jovem a marcar por uma seleção europeia: tinha 16 anos e 12 dias.

No outro jogo do grupo A, a Escócia somou o quinto triunfo em outros tantos jogod, com um 3-0 aplicado a Chipre, por McTominay (06), Porteous (16) e McGinn (30). Os escoceses lideram com 15 pontos, enquanto a Espanha tem seis, com três jogos disputados.

[artigo atualizado]