Imanol Alguacil criticou o defesa Hamari Traoré, depois da derrota da Real Sociedad com o PSG, no Parque dos Príncipes, na primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões da UEFA.

O jogador maliano estava fora do campo, a receber assistência médica, quando a equipa francesa inaugurou o marcador, num pontapé de canto. Ora, já se sabe, nenhum treinador quer estar em inferioridade numérica antes de defender uma bola parada. Alguacil foi dura nas críticas.

«Não consigo explicar que um jogador que teve de abandonar o campo quando a equipa estava prestes a sofrer um canto contra ele não acabe no hospital. Não percebo. Se um jogador deixa a equipa com menos um jogador, é porque tem de ir para o hospital. Para mim, isso é muito claro. É a partir daí que começamos. Esse mesmo jogador saiu do jogo e, ao mesmo tempo, a equipa saiu do jogo. Até então, a Real tinha sido um grande rival, até o próprio Luis Enrique me disse isso. Se queremos competir com estas equipas e dar passos em frente, não podemos oferecer o que oferecemos», afirmou.

Traoré acabou por voltar ao campo e fazer toda a partida. Mas, para o treinador da Real Sociedad, nada foi como antes. Esse foi o momento que decidiu o jogo, já que a equipa desanimou.

«Estamos orgulhosos, especialmente pelo que fizemos até termos sofrido aquele golo. Até lá, fizemos um grande jogo. Depois saímos do jogo e isso não pode acontecer. Uma equipa que luta para passar aos quartos de final não pode abandonar o jogo por ter sofrido um golo. Até aí estava contente e orgulhoso, mas depois disso não», afirmou.

Alguacil agradeceu o apoio dos adeptos, em Paris, e pediu para acreditarem na equipa no jogo da segunda mão.

«É 2-0, não é fácil, mas vamos tentar. Se conseguirmos jogar como na primeira parte, porque não? Podemos sonhar», assegurou.