Diego Simeone fez a antevisão da deslocação a Munique, da segunda mão da meia-final da Liga dos Campeões, e referiu que não assina o empate e que o objetivo será o de sempre: vencer.

«É difícil assinar algo que não se pode fazer. A nossa ideia é ganhar, com qualquer equipa», afirmou o treinador do Atlético de Madrid.

Os colchoneros venceram o jogo em casa por 1-0 e, de acordo com o seu treinador, vão com muita ambição ao Allianz Arena: «Vamos ser fiéis ao nosso estilo porque a única maneira de estar tranquilos connosco é sermos nós próprios.»

O estilo de jogo de Simeone é sempre muito discutido e, esta segunda-feira, o treinador foi novamente confrontado com ele. A resposta foi a de sempre: «Não me detenho nem um segundo a pensar em estilos. Não me preparo para gostar de nada, só quero ganhar para o Atlético de Madrid, que é quem me paga.»

Godín continua em dúvida, mas o argentino não valorizou a possível ausência, dando crédito a todos os outros centrais: «Durmo bem na mesma, sabendo que tenho Godín do que sabendo que tenho Giménez, Savic e Lucas. Godín demonstrou a sua importância e claro que é importante a sua presença. O presente dos quatro centrais gera-nos grande ilusão.»

Para o jogo desta terça-feira, Simeone pretende que se pareça mais com a primeira parte do Calderón do que com a segunda.

«Na primeira mão houve dois momentos. No primeiro tempo muito mais perto de onde nos sentiamos mais cómodos. No segundo, mais perto do que queria o Bayern, com jogo mais posicional e mais chegadas à nossa área. Amanhã (terça-feira) dependerá da força das equipas e de quem interprete melhor as situações de jogo.»

O Atlético de Madrid pode voltar à final da Liga dos Campeões dois anos depois da presença na final de Lisboa. A equipa que agora tenta o feito é diferente daquela, disse Simeone: «A equipa mudou um pouco a forma de trabalhar e muito nos nomes. Isso faz com que a competência interna nos permita competir também fora. Os jogadores entendem e interpretan o que é jogar no Atlético». 

Diego Simeone está castigado na Liga Espanhola e não pode voltar ao banco esta temporada. Neste jogo da Liga dos Campeões, o argentino regressa ao seu «habitat natural» e explica as diferenças: «Vê-se muito melhor desde cima, mas não posso dar informação ao meu ajudante por estar expulso. Em baixo, sou muito mais participante no que se sucede em campo.»