Se pudesse, o treinador da Roma, Eusebio Di Francesco, faria uso de um «computador» para copiar e colar a exibição – e o resultado – conseguido em Itália ante o Barcelona, ao necessário para eliminar o Liverpool e colocar os italianos na final da Liga dos Campeões 34 anos depois.

Não sendo possível, o técnico dos romanos admite a necessidade de marcar um golo cedo para acalentar as esperanças dos giallorosso na meia-final.

«Faria como num computador, copiava e colava a exibição com o Barcelona. Para competir com o Liverpool, temos de aumentar a qualidade do nosso rendimento, marcar o mais cedo possível, para entusiasmar o público», explicou Di Francesco, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo de quarta-feira.

Note-se que a Roma perdeu em Inglaterra por 5-2 e um novo triunfo por 3-0, tal como aconteceu na capital italiana ante o Barcelona nos quartos de final, após o 4-1 de Camp Nou, serviria aos romanos para nova épica reviravolta.

Mas o cenário e o adversário é outro e Di Francesco vincou que Liverpool e Barcelona são equipas «totalmente diferentes taticamente». Contudo, nada tira a ambição.

«Temos de dar o nosso melhor para chegar a Kiev [ndr: palco da final]. A nossa vontade tem de ser chegar à final. Tratarei de motivar estes jogadores, para os convencer de que podem fazer algo grandioso», sublinhou.

O Roma-Liverpool joga-se às 19h45 desta quarta-feira e as duas equipas entram já em campo sabendo do possível adversário da final, que sairá do embate de Madrid desta noite, entre Real e Bayern de Munique.