O treinador do Marselha, Rudi Garcia, lamenta o facto de o colega Diego Simeone, do Atl. Madrid, adversário desta quarta-feira na final da Liga Europa, não possa estar, por castigo, presente no banco de suplentes no duelo de Lyon.

«Dececiona-me que o meu homólogo não possa estar no banco. Infelizmente, está suspenso e é muito difícil para um treinador ver-se privado de estar ao lado dos seus jogadores, seja que jogo for. Podia encontrar-se outra maneira de castigar os treinadores. Simeone é um ganhador nato, fez um trabalho formidável e converteu o Atlético num ator fundamental no panorama futebolístico mundial», referiu Garcia, na conferência de imprensa de antevisão.

Quanto ao jogo jogado, Garcia descreve o passado recente do Atlético na Europa para ilustrar a dificuldade esperada em campo.

«Jogaram três finais nos últimos seis anos. Ganharam a Liga Europa e jogaram duas da Liga dos Campeões. Também temos jogadores experientes, mas há jovens que não estão habituados. O importante é estarmos tranquilos», prosseguiu Garcia.

O Marselha, que eliminou o V. Guimarães na fase de grupos e o Sp. Braga nos 16 avos da prova, está numa final europeia 25 anos depois. Admitindo que gostaria de «despertar» o sentido vencedor do clube na Europa, Garcia lembra que «tudo é possível».

«Sabemos que pode durar mais de 90 minutos e, de qualquer forma, vai haver um vencedor. O importante é concentrarmo-nos no jogo, assegurando que não há arrependimentos quando sairmos de campo», reforçou o técnico do clube gaulês.

O Marselha defronta o Atlético de Madrid às 19h45 desta quarta-feira, em Lyon, França.