Já com oito jogos disputados como treinador do Liverpool, Jürgen Klopp começa a conquistar os exigentes adeptos do clube. Não só pelos resultados (quatro vitórias nos últimos cinco jogos), mas também pela forma de estar.
 
O técnico alemão costuma levar o estilo divertido e descontraído para as conferências de imprensa, e por isso foi o «alvo» perfeito para uma ideia do clube: uma entrevista infantil, mas muito animada. Klopp foi entrevistado por um adepto do Liverpool com apenas nove anos.
 
Surpreendentemente descontraído e também divertido, Isaac revelou-se um ótimo anfitrião. Falou com Klopp sobre a escola, ensinou-lhe algumas expressões de «scouse» (o dialeto da zona de Liverpool) e até mostrou o que queria dizer «normal» no dicionário, uma vez que o técnico disse, quando chegou a Inglaterra, que era o «normal one».
 
Klopp começou por dizer que «por vezes não será a melhor coisa do mundo ter nove anos, mas que é muito pior ter 48». Alertando para a importância da escola, o técnico garantiu depois que nunca faltou às aulas: «Pensava sempre que ia perder algo especial.»
 
O alemão descreveu-se ainda como «não demasiado esperto nem demasiado tolo; não demasiado engraçado mas também não demasiado sério». «Sou um tipo porreiro», resumiu.
 
Questionado sobre qual a sua principal fraqueza, o técnico recordou os tempos de jogar: «O meu pé esquerdo. A perna toda. Só serve para manter-me de pé.»
 
Conhecido pela sua paixão pela música, Klopp foi depois desafiado a enumerar as bandas preferidas, e começou por deixar uma piscadela de olho a Liverpool. «Os meus pais diziam que a banda nº1 eram os Beattles», começou por dizer, antes de destacar os Genesis e os Kiss.
 
Uma entrevista bem animada, que levou mesmo Klopp a marcar novo encontro com Isaac para daqui a seis anos. «Para assinar contrato como jogador ou cantor», referiu, depois de ter ouvido o jornalista cantar um pouco da canção «Penny Lane», dos Beattles.

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