Carlos Queiroz considera, à semelhança do que tinha feito esta sexta-feira quando justificou a anunciada rescisão de contrato, que continua a ser um instrumento de arremesso na guerra entre a Federação e o Governo do Irão.

O ainda selecionador iraniano, recorde-se, foi este sábado impedido de viajar com a equipa, tendo ficado retido no aeroporto por dívidas ao fisco. O treinador não seguiu por isso para a Áustria, onde o Irão tem um jogo particular.

«A única coisa que posso confirmar é que a polícia me reteve e impediu de embarcar com a equipa. Não posso confirmar a cem por cento, mas o meu staff da federação disse-me que a informação dada era retido por falta de cumprimento nos impostos», referiu Carlos Queiroz à TVI.

«Teria sido mais agradável terem escolhido outra bola de ping-pong que não eu, para este diferendo entre eles.»

Recorde-se que Carlos Queiroz que vai rescindir contrato com a seleção do Irão nos próximos dias, mas antes disso tem dois particulares: o primeiro na Áustria, com o Chile, a 26 de março, e cinco dias depois, em Solna, frente à Suécia.