As contas do Fenerbahçe vão ser alvo de um rigoroso controlo por parte da UEFA até 2020, no âmbito das medidas de fair-play financeiro levadas a cabo pelo organismo que tutela o futebol a nível europeu.

O clube turco, orientado pelo português Vítor Pereira, não poderá acumular prejuízos superiores a 30 milhões de euros no exercício financeiro de 2016, 20 milhões em 2017 e 10 milhões em 2018, de modo a atingir um equilíbrio financeiro até ao final da década.

Como parte do acordo estabelecido com a UEFA, e de modo a evitar possíveis sanções como a proibição de participar nas competições europeias, o Fenerbahçe comprometeu-se a baixar os custos decorrentes da contratação de jogadores e ainda massa salarial.

A UEFA referiu ainda que o Fenerbahçe terá de pagar uma multa de 2 milhões de euros e que mais 5,5 milhões poderão ser retidos mediante o cumprimento ou não das regras de fair-play às quais o clube se sujeitou.

Para além do Fenerbahçe, também o Trabzonspor (Turquia até 2019), o Astana (Cazaquistão até 2019) e o Dínamo Zagreb (Croácia até 2017) estão debaixo da mira da UEFA e terão de cumprir acordos estabelecidos para evitar futuras sanções.

Recorde-se que o Galatasaray foi excluído um ano das competições europeias por não ter cumprido os acordos estabelecidos no âmbito do fair-play financeiro.