José Mourinho fez um balanço da temporada de 2014/15 que classificou, logo à partida, como «a mais difícil de sempre» e destaca os momentos mais importante na caminhada do Chelsea rumo ao título e os adversários mais difíceis que teve pela frente.
 
«Se [a Premier League] está mais difícil do que nunca, diria que a última época foi a mais difícil de sempre. Foi muito competitiva, com muitas boas equipas. A mentalidade foi muito importante e neste país mesmo as equipas com menos potencial humano do que as grandes equipas não deixam de lutar e acreditam sempre. Todos os jogos são muito competitivos e a mentalidade desempenha um papel muito importante», começou por destacar numa entrevista ao site do Chelsea.
 
Um equilíbrio sustentado na boa condição financeira dos clubes da Premier League. «Ao mesmo tempo, a boa situação financeira de todos os clubes permite às equipas mais pequenas e aos promovidos conseguir bons jogadores, construir boas equipas e serem competitivos», prosseguiu.
 
Uma época exigente em que Mourinho sente dificuldades em escolher um momento mais especial do que os outros. «Escolheria o primeiro jogo da época em Burnley, porque foi a primeira sensação da qualidade do futebol que o Chelsea podia praticar. Jogámos de uma forma fantástica nesse jogo e marcámos, na minha opinião, o golo mais bonito em termos coletivos, que foi o golo de Shurrle. Mas também tenho de escolher aqueles últimos segundos do jogo frente ao Crystal Palace porque quando o árbitro acabou o jogo eramos matematicamente campeões», referiu.
 
Quanto ao adversário mais complicado, Mourinho também escolheu dois. «Tenho de ser pragmático, foram as únicas equipas que não conseguimos bater. Não perdemos, mas também não conseguimos ganhar. O Manchester City, dois jogos, dois empates, e o Southampton, dois jogos e dois empates», atirou.