Um empate esta terça-feira, em Itália, ante o Nápoles, garante automaticamente a passagem do Shakhtar Donetsk aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Paulo Fonseca, treinador dos ucranianos, quer superar a «atmosfera calorosa» do San Paolo e surpreender a Europa do futebol.

«Todos pensavam que o Nápoles e o [Manchester] City iam dominar o grupo, mas sabia que poderíamos disputá-lo. Temos qualidade, estamos organizados e ganhámos três jogos em quatro. Contra o Nápoles será difícil, mas queremos surpreender», referiu o técnico português, em entrevista à edição desta segunda-feira da La Gazzetta dello Sport.

Sobre o adversário da penúltima jornada da fase de grupos, Fonseca sabe que «é difícil» causar surpresa a um adversário como o Nápoles. «Têm uma boa defesa e não permitem espaço. Quando há uma oportunidade, devemos aproveitar imediatamente. Para vencê-los, precisas de ser perfeito».

Paulo Fonseca salienta, ainda, o «prestígio» que a Liga dos Campeões confere a quem a disputa. «Não conheço ninguém que não queira vencer um jogo. O prestígio de ganhar uma corrida nesta competição é algo sério, uma ambição para qualquer um», continuou.

O treinador português respondeu, ainda, a uma eventual continuidade da carreira no país transalpino. «Itália? Porque não? É uma das melhores ligas do mundo, com grandes jogadores e espetadores. Mas, agora, o meu coração está no Shakhtar».

O Shakhtar Donestsk, segundo classificado do grupo F, com nove pontos, tem mais seis que o Nápoles. Em dois jogos, só duas derrotas dos ucranianos e dois triunfos dos napolitanos tiram a equipa de Fonseca dos «oitavos» da prova.