Michel Platini anunciou, esta quinta-feira, que a UEFA não vai boicotar as eleições para a presidência da FIFA, que se realizam esta sexta-feira, em Zurique, e garantiu o apoio à candidatura do príncipe Al Hussein. 

«Fiquei mesmo chateado. Já chega! Amanhã [sexta-feira] uma grande grande maioria dos 54 membros da UEFA vão votar na candidatura do príncipe Al  Hussein. Temos de mudar a presidência da FIFA para mudarmos o futuro. Ainda estou a tentar convencer algumas federações europeias que não estão convencidas. A FIFA é a mãe do futebol e não falamos assim da nossa mãe», disse Platini em conferência de imprensa, acrescentando que aconselhou Joseph Blatter, de quem é amigo, a se demitir do cargo.

«Disse-lhe que se devia demitir, ter a grandeza de reconhecer que devia sair», contou.

A reação do líder da FIFA foi a seguinte: «Michel, é muito tarde, não posso partir com o congresso a começar esta tarde», contou.

O presidente da UEFA garantiu, ainda, que «caso Blatter ganhe as eleições, a UEFA vai reunir em Berlim para discutir o relacionamento futuro com a FIFA».

Entretanto, o presidente da Federação Holandesa de Futebol, Michael van Praag, garantiu que não vai haver boicote ao congresso que arranca esta tarde.

«Não vai haver boicote da UEFA, porque que há [além da eleição presidencial] questões importantes a debater, como a questão Israel/Palestina», disse o dirigente que era um dos candidatos à liderança do organismo que tutela o futebol mundial. 

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