O presidente da FIFA, Joseph Blatter, avisou o Qatar em relação à possibilidade de naturalizar jogadores, para o Mundial 2022, como aconteceu recentemente no Mundial de andebol que se realizou no mesmo país.

«Um país de 2,2 milhões enfrenta o enorme desafio de formar uma seleção de futebol competitiva até 2022. E isto não se alcança naturalizando rapidamente jogadores. Isso contradiz o espirito de uma equipa nacional», escreveu Blatter no jornal semanal do organismo que lidera.

«O facto de o desporto fazer pontes sociais e juntar culturas não pode deixar de ser lembrado, as vezes que sejam necessárias», sublinhou, até porque considerou aquilo que se passou no andebol de «um absurdo».

No entanto, as regras da FIFA são mais restritas: o jogador deverá ter nascido no país que representa ou então os seus pais, caso contrário terá que ter vivido um mínimo de cinco anos no país.