Deu para o público francês matar a fome de futebol e despedir-se em grande da Taça da Liga, que na próxima época não se vai disputar.
Depois de o campeonato gaulês ter sido interrompido devido à pandemia da Covid-19 – e já depois de o Paris Saint-Germain ter somado a Taça ao título de campeão nacional -, a final da Taça da Liga francesa teve horas-extra e um português como protagonista: Anthony Lopes.
O guarda-redes internacional luso nem era para jogar, uma vez que Tatarusanu foi o dono do lugar nesta competição, mas a lesão do romeno atirou Lopes para dentro de campo.
E há males que vêm por bem. Porque o português seria a figura do Lyon.
Na primeira parte, o PSG teve mais posse de bola, ainda que tenha revelado algumas dificuldades em criar perigo junto da baliza de Anthony Lopes.
Aliás, foi o guarda-redes português o protagonista do melhor momento dos primeiros 45 minutos. Já perto do intervalo, Gueye arrancou um remate de muito longe, mas Anthony Lopes voou para negar o golo e segurar o nulo no marcador.
Na segunda parte, o internacional português voltou a estar em destaque, travando um interessante duelo com Neymar.
Primeiro negou o golo ao brasileiro após um livre direto batido pelo brasileiro e depois, já muito perto do minuto 90, após um cabeceamento de Neymar, que levava selo de golo.
O jogo seguiu para prolongamento, a toada da partida manteve-se e os penáltis chegaram com naturalidade.
Aí ambas as equipas acertaram as cinco tentativas regulares, mas Keylor Navas defendeu o sexto penálti, batido por Traoré, e Sarabia deu a Taça da Liga ao PSG, que conquista o quarto troféu da época, depois de Supertaça, campeonato e Taça.
Pelo contrário, o Lyon viveu uma noite inglória, uma vez que jogava muito mais do que apenas a final da Taça da Liga, uma vez que um triunfo garantia o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, depois de ter terminado o campeonato no sétimo lugar.