Hungria e Turquia eram as seleções melhor colocadas para garantir o apuramento direto para a fase final do Campeonato da Europa via melhor terceiro classificado. E foram os turcos, com uma conjugação de resultados, a fazer a festa. Bem podem agradecer ao modesto Cazaquistão pela sua quota-parte de responsabilidade.

As contas.

Os húngaros, que terminaram no sábado a sua campanha, tinham o melhor registo antes dos jogos desta terça-feira. Conquistaram 16 pontos no total, mas aos quais tinham de ser retirados os conseguidos perante o último do seu grupo (F), a Grécia. Ou seja, o conjunto magiar beneficiava de ter empatado e perdido com o lanterna-vermelha e assim subtraía um ponto ao bolo final. 15 era o seu (bom) registo, mas foi mesmo batido pelos os turcos.

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Apenas a Turquia, no Grupo A, podia chegar a esses 15 pontos. Mas não dependia exclusivamente de si. A seleção de Fatih Terim precisava que o último classificado fosse a Letónia e não o Cazaquistão. Ou seja, precisava de vencer a Islândia (o que conseguiu, por 1-0) e esperar que o Cazaquistão vencesse na visita à Letónia (algo não muito provável, mas que também aconteceu, igualmente por 1-0).

O triunfo dos cazaques garantiu-lhes os mesmos cinco pontos que os letões, mas ao mesmo tempo vantagem no confronto e o quinto lugar. Assim, a Turquia somou 18 no total menos os dois empates que tinha como o novo sexto classificado, e último, a Letónia: 16 pontos, mais um do que a Hungria.

Se a Letónia somasse pontos com o Cazaquistão, a Turquia já não teria qualquer hipótese já que venceu os dois jogos perante este rival e assim tieria de retirar seis pontos aos possíveis dezoito: 12.

A Ucrânia, a Hungria, a Rep. Irlanda, a Eslovénia, a Suécia, a Dinamarca, a Noruega e a Bósnia irão ao play-off