Saúl Ñíguez foi o jogador que mais beneficiou com a lesão de Tiago para se assumir como titular do Atlético de Madrid. Em entrevista à «Marca», o médio admite que isso foi uma vantagem para si, só que não o deixou totalmente feliz.

«Agora tenho mais minutos. A nível interno não mudou nada, trabalho igual ou ainda mais. Sou o mesmo de sempre. O pior é que um grande jogador e uma excelente pessoa como o Tiago está lesionado. No balneário estamos a rezar para que volte rápido e ajude a equipa», afirmou Saúl.

O espanhol tem apenas 21 anos, mas esta já é a terceira época na equipa principal dos colchoneros e pelo meio ainda alinhou por empréstimo no Rayo Vallecano. A estreia foi em 2012 e Simeone foi quem o colocou em campo. Ao técnico estará «eternamente agradecido».

«Com 17 anos colocou-me a jogar contra o Besiktas. Depois disse-me na cara que não ia ter continuidade e que seria cedido. Essa sinceridade é o que mais valorizo. Foi um detalhe dele que me ficou. Sempre confiou em mim e me deu a oportunidade.»

Saúl só tem elogios para o clube ao qual chegou aos 15 anos, depois de uma passagem sem sucesso no Real Madrid. Não nasceu adepto do Atlético, mas se puder fica até pendurar as botas: «Gostaria de ficar sempre aqui. Esta é uma entidade que me deu tudo, é o meu clube, a minha casa. Se me oferecessem um contrato vitalício, estaria aqui a jogar encantado até que as pernas aguentem. Tenho «ganas» de devolver a confiança.»

«O Atlético apostou em mim, cuidou de mim e soube inclulcar-me os seus valores no sangue, que é o melhor que esta entidade tem», referiu.