Se a Nova Zelândia é conhecida por alguma coisa, essa coisa é o «haka», o ritual pré-jogo que, digamos, mete respeito a qualquer um.

Esse costume foi celebrizado pela equipa de râguebi daquele país, porém acabou por ser adotado pelas restantes modalidades. No futebol masculino e até no feminino, é comum as equipas antecederem um encontro com o «haka».

Pois bem, ao que parece, a equipa de futebol da Nova Zelândia foi proibida de fazer o «haka» no encontro deste sábado, frente à Rússia, anfitriã da Taça das Confederações. A única justificação dada pela FIFA remeteu para questões meramente logísticas.

«É mais uma questão logística da FIFA. Há um programa muito restrito antes dos jogos. Deves sair do campo seis minutos antes dos jogos e quatro minutos antes do apito inicial tens de formar uma fila para os hinos. Obviamente a Nova Zelândia é muito famosa pelo haka e seria algo único e especial para nós, mas os limites de tempo da FIFA não nos permitem», explicou Michael Boxall, após o encontro que terminou com a vitória da Rússia.

Veja a seguir o exemplo de um «haka» levado a cabo pela seleção feminina da Nova Zelândia.