O Barcelona conquistou a Taça do Rei, ao vencer este domingo o Sevilha por 2-0 na final.

No Vicente Calderón, catalães e sevilhanos procuravam somar mais um troféu à campanha desta época. De resto, ambas as equipas entraram em campo com uma homenagem mútua, o Barcelona por ter sido campeão espanhol, o Sevilha por ter conquistado dias antes a Liga Europa.

Com o português Daniel Carriço a titular, o Sevilha não se deixou intimidar pelo teórico favoritismo do Barcelona e podia ter chegado ao golo ainda no primeiro tempo, não fossem as várias defesas vistosas de Ter Stegen.

Apesar de uma primeira parte sem golos, o Barcelona sofreu um grande contrariedade muito cedo, com Mascherano a receber ordem de expulsão aos 36 minutos, depois de um lance onde agarrou Kevin Gameiro, quando o avançado luso-francês se dirigia isolado para a baliza dos blaugrana.

O segundo tempo começou com novo revés na equipa catalã. Luis Suárez saiu aos 57 minutos com suspeitas de lesão muscular, deixando o ataque desfalcado do melhor marcador.

Antes já Éver Banega tinha acertado no poste da baliza do Barcelona, aumentando ainda mais o sofrimento dos adeptos blaugrana. Banega que, já em período de descontos, recebeu também ele ordem de expulsão, na sequência de um lance muito idêntico ao de Mascherano, em que derrubou Neymar.

A igualdade a zeros no final do tempo regulamentar, obrigou as duas equipas a disputarem um prolongamento.

Aos 96 minutos, o Barcelona conseguiu mesmo chegar ao golo, por intermédio de Jordi Alba. Um passe genial de Messi descobriu o lateral a subir pela esquerda e Alba, mesmo pressionado por um defesa adversário, conseguiu rematar fora do alcance de Sergio Rico.

A poucos minutos do final da primeira parte do prolongamento o Barcelona podia ter feito o segundo, mas Rico negou-o respondendo com duas grandes defesas.

Na segunda metade os catalães resolveram o assunto. Aos 122 minutos, Messi volta a assistir mas Neymar e o brasileiro fez sem dificuldades o segundo golo, numa altura em que o Sevilha jogava com nove, após a expulsão de Daniel Carriço, que levou dois cartões amarelos seguidos na sequência de um lance com Messi.

O Barcelona arrecadou assim mais um troféu esta temporada, a juntar à Supertaça Europeia, Mundial de Clubes e ao título espanhol.

O Sevilha, por sua vez, já não perdia uma final desde 1962. Até aqui tinha vencido sete consecutivas, cinco Taças UEFA e duas Taças do Rei, isto sem contar com as Supertaças.