RECORDE O JOGO AO MINUTO
Foi o Benfica menos intenso desta pré-época aquele que se apresentou esta terça-feira no mítico Estádio Azteca, na Cidade do México, para defrontar a equipa local.
Estão 10.373 adeptos no Estádio Azteca! #ICC2015
— Sport Lisboa Benfica (@SL_Benfica)
July 29, 2015
Terá sido o peso dos três desaires (o da Fiorentina apenas nos penáltis), o dos jogos e das viagens nas pernas de alguns dos mais utilizados ou ainda os 2.250 metros de altitude, a verdade é que os encarnados foram menos sólidos a construir perante um adversário sem argumentos por aí além.
A primeira parte, jogada a um ritmo baixo, ficou marcada, mesmo assim, por uma ou outra boa oportunidade por parte dos portugueses, sobretudo o penálti falhado por Jonas (ou se preferirem, defendido por Muñoz) aos 16 minutos, depois de Gaitán ter sido derrubado por Alvarado na grande área.
Aquí el penal que acaba de detener Moisés Muñoz pic.twitter.com/scHNAezdZ7”
— André Marín (@andremarinpuig)
July 29, 2015
Rui Vitória apresentou-se no México com um 11 próximo do melhor, em teoria. Júlio César voltou aos postes, André Almeida e Eliseu os laterais, com Luisão e Jardel a voltarem a fazer dupla no eixo. À frente da defesa, Fejsa e Pizzi, com Carcela à direita, Talisca a tentar fazer de 10 e a ligação com Jonas, e Gaitán na esquerda. Jonathan Rodríguez, aposta na ausência de Lima, ficou pelo banco de suplentes.
Se os encarnados criaram uma ou duas boas jogadas, a verdade é que os mexicanos também desencadear alguns calafrios, sobretudo pela irreverência de Benedetto. Logo aos cinco minutos, fez a bola passar muito perto do poste esquerdo da baliza de Júlio César.
Uma nova ala esquerda e mais um em campo
Na segunda parte, Vitória trocou de ala esquerda. Fez entrar Marçal para o lugar de Eliseu, e deu a primeira oportunidade ao internacional sub-20 Nuno Santos. Mais substituições se seguiriam, e o Benfica pouco conseguiu construir no Azteca, mesmo quando o lateral-direito Burón entrou duro sobre Samaris e viu o vermelho direto.
Até foi dos mexicanos a melhor oportunidade do segundo tempo – bem mais fraco que o primeiro – com Zuniga a apanhar as costas de Marçal e a cruzar sem que alguém conseguisse emendar para a baliza.
A equipa de Rui Vitória falhou em aproveitar a última oportunidade para vencer na International Champions Cup, mesmo perante um adversário que jogou cerca de vinte minutos com menos um.
A lotaria que foi feliz, desta vez
Nos penáltis, os encarnados falharam por Gaitán, mas os mexicanos desperdiçaram dois. Ederson defendeu o tiro de Martínez, e terá assustado o último mexicano a rematar dos 11 metros, uma vez que atirou para as nuvens.