O antigo director-geral da Juventus, Luciano Moggi, foi condenado a um ano e seis meses de prisão no âmbito do processo GEA. O filho do ex-dirigente também viu o juiz decretar uma pena de um ano e dois meses. Ambos terão pena suspensa, uma vez que os actos ocorreram antes de Maio de 2006.
Luciano Moggi e o filho Alessandro foram considerados culpados de actos de violência privada e ameaças. Os outros arguidos, Franco Zavaglia, Davide Lippi, Francesco Ceravolo e Pasquale Gallo, foram absolvidos. O procurador Luca Palamara tinha pedido penas pesadas para todos os arguidos por associação criminosa, mas o tribunal ilibou todos os arguidos dessa acusação.
«Estou desiludido, esperava uma absolvição total, fui condenado por falar 30 segundos com dois jogadores, mas estou feliz por a acusação de associação criminosa ter caído por terra, o que demonstra que a GEA era uma empresa e não uma associação», disse, citado pela Gazzetta dello Sport, Alessandro Moggi.
«Não acredito em conspirações e sou uma vítima deste processo», acrescentou o filho do principal arguido do caso que em Itália ficou célebre como Calciocaos. Refira-se que no plano desportivo, a Juve perdeu o título de campeão desse ano e desceu á segunda divisão.