A partir de agora, o AC Milan é oficialmente comandado por chineses. O clube italiano foi vendido ao grupo de investimento Rossoneri Sport Investment Lux, num negócio a rondar os 740 milhões de euros.

O anúncio foi feito por Silvio Berlusconi, depois de algum impasse. Em agosto de 2016, o antigo presidente dos milaneses tinha acertado a venda do Milan ao grupo chinês Sino-Europe Sports, mas os compradores tiveram problemas de pagamento.

A negociação esteve comprometida, mas prosseguiu. O acordo foi fechado esta quinta-feira. «Os termos do acordo são os mesmos que foram tornados públicos em agosto, que avaliavam o clube em 740 milhões de euros e identificavam, em 30 de junho de 2016, uma dívida de 220 milhões”, refere o comunicado conjunto de Berlusconi, da Fininvest e do Rossoneri Sport Investment Lux.

O grupo chinês é liderado pelo empresário Li Yonghong, que promete aumentar «significativamente o capital e fornecer liquidez para fortalecer a estrutura financeira do AC Milan». Na mesma nota, é ainda referido um acréscimo de 90 milhões, para colmatar despesas operacionais desde julho do ano passado.

Desta forma, chega ao fim o período de Silvio Berlusconi à frente ao AC Milan. Em 31 anos na presidência, conquistou 29 troféus, entre eles oito campeonatos italianos, cinco Liga dos Campeões, cinco supertaças europeias, duas taças intercontinentais e um título mundial de clubes.

Vai ser substituído por Li Yonghong, que deve ser nomeado presidente do AC Milan esta sexta-feira, durante a Assembleia Geral do clube.