O árbitro Jacinto Paixão e os assistentes José Chilrito e Manuel Quadrado, todos da Associação de Futebol de Évora, foram constituídos arguidos depois de indiciados do crime de corrupção desportiva passiva, por decisão da juíza Ana Cláudia Nogueira. Os três árbitros saíram em liberdade, mas ficaram sujeitos a termo de identidade e residência e viram as suas funções suspensas.
Os três árbitros de Évora também ficaram impedidos de contactar outros elementos ligados ao processo. Jacinto Paixão está ainda impedido de contactar outros árbitros, observadores, dirigentes e funcionários da liga e federação.
O processo «Apito Dourado» passa, agora, a contar com vinte arguidos, contando com os casos do árbitro Augusto Duarte e dos dezasseis casos verificados em Abril, entre os quais se destaca Valentim Loureiro, presidente da Liga de Clubes, que se encontra com a actividade suspensa. Pinto da Costa, presidente do F.C. Porto, também esteve esta sexta-feira no Tribunal de Gondomar.