Chegou ao Nacional já com a temporada em andamento e isso tem prejudicado a sua integração na equipa. Jaime, de 23 anos, aterrou na Choupana via Grémio Anápolis depois de uma vida ligado à Portuguesa dos Desportos.
Os adeptos ainda não o conhecem porque o conta-quilómetros continua a zero nesta primeira aventura no futebol europeu. Ainda assim, o brasileiro não desanima, coloca o coletivo e primeiro lugar e salienta a importância do bom balneário que encontrou.
«A adaptação está a ser um pouco difícil porque é a primeira vez que estou a jogar na Europa. O futebol é diferente, muito mais rápido, enquanto no Brasil há mais cautelas. Este período inicial está a ser importante e os meus colegas estão a dar-me toda a confiança», começou por analisar o defesa que chegou à Choupana por empréstimo do Grémio Anápolis.
Como qualquer jogador que sai do seu habitat natural, Jaime entrou no avião cheio de ilusões e, para já, tudo tem correspondido às expectativas. Só falta mesmo saltar para dentro de campo e ajudar a equipa.
«Estou a gostar muito da estrutura que encontrei no Nacional. Estou muito feliz, e só tenho que agradecer a forma como me têm tratado. No fundo não sou um jogador muito técnico, mas acredito que posso fazer a diferença pela velocidade», sublinhou, numa espécie de apresentação aos sócios alvinegros.
Embora seja ainda caloiro no futebol português, Jaime parece já ter interiorizado as diferenças relativamente ao que se pratica nos relvados do brasileirão. Por isso, aborda a viagem a Vila do Conde com cautelas, mas espera surpreender o Rio Ave.
«Tenho uma opinião muito boa sobre o plantel, temos equipa muito forte e vou ter que trabalhar muito para conquistar o meu espaço. Acho que, na próxima jornada, vamos ter que jogar fechadinhos porque o Rio Ave é muito forte. Acredito que o trabalho do Manuel Machado está ser o melhor para os podermos surpreender», atirou em jeito de aviso à formação orientada por Nuno Espírito Santo.