Jorge Jesus garante que o empate caseiro com o F.C. Porto, no domingo, não vai abalar a confiança do Benfica. O técnico diz mesmo que as marcas do clássico só podem ser positivas. E pensa isto não apenas em relação à sua equipa, mas também em relação ao rival.

«Ninguém dava nada por Jardel e Matic

«O clássico não pode deixar marcas a ninguém. Só pode deixar marcas positivas. Aos jogadores do Benfica e aos jogadores do Porto. E aos adeptos, pois foi um grande espetáculo. Foi elogiado em todo o mundo, como o golo do Matic também. Só serviu para reforçar a confiança das duas equipas», defende.

Jesus (ainda) conta com Aimar

Já em relação ao erro de Artur, que deu origem ao segundo golo portista, Jesus garante que não houve «raspanete». «Quando os meus jogadores têm alguns problemas individuais, num ou outro jogo, não qualifico isso como um erro que possa corrigir em momentos próximos ao jogo. Não falei com o Artur. Ele está tranquilo. Tira-nos muitos golos, quase todos os domingos. Naquele lance errou tecnicamente, como todos os jogadores de meio-campo erram. Só que os guarda-redes não podem errar. Faz parte da profissão dele», sustenta.

«Adeptos já estão esquecidos das finais do Jamor»

Jesus falou também de Maxi Pereira, que não atravessa um bom momento de forma. Questionado se era a situação que mais dores de cabeça lhe dava, nesta altura, o técnico respondeu negativamente: «O Maxi é um jogador que tem, como todos, qualidades e defeitos. Todos os jogadores têm. Menos o Messi e o Ronaldo, se calhar. É muito importante para a equipa. Transmite um carácter e uma vontade de vencer que agrada a todas as equipas. Por vezes prejudica-se, pela sua emoção. É muito competitivo. Entrega-se ao jogo de alma e coração. No momento não pensa, em alguns lances. Dá-me dores de cabeça quando não o tenho. Quando o tenho não me dá dores de cabeça. Pelo contrário.»