Jorge Jesus quer fazer o pleno de vitórias em casa na última jornada da Liga dos Campeões frente ao Schalke 04, depois de já ter batido aí o Hapoel e o Lyon. O treinador do Benfica assume que há prestígio a defender e que a equipa pode fazer este ano na Liga Europa melhor do que na última temporada.

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«Só a vitória interessa, pelo que temos a defender. Queremos fazer o pleno de vitórias na Liga dos Campeões, e com isso não estaríamos dependentes do resultado do Lyon-Hapoel para o apuramento para a Euroliga. Mas o Benfica é um clube com muito prestígio e tem muito a ganhar com este jogo, para além da qualificação para essa competição», afirmou.

Ir longe na nova prova é, portanto, objectivo declarado: «Já a conhecemos, pela experiência que tivemos no ano passado e temos a convicção de que podemos chegar mais longe do que na última época.» No entanto, para que isso seja possível há um encontro para vencer ou, pelo menos, tentar fazer o mesmo que o Hapoel e assim seguir em frente. O apoio dos adeptos é uma vez mais reclamado por Jorge Jesus. «Todas as equipas são mais fortes no seu estádio e o Benfica não foge à regra. Não só os adversários não são tão fortes mentalmente como também nossos adeptos ajudam imenso, dão-nos uma força extra, que tem feito com que tenhamos estado fortes no campeonato e nos dois jogos anteriores da Liga dos Campeões.»

O técnico reconhece que o objectivo na Liga dos Campeões não foi cumprido. «O nosso objectivo era o apuramento e sabemos que já não temos essa possibilidade. Mas foi o primeiro ano na Liga dos Campeões, e perdemos alguns jogos por pormenores e alguma inexperiência. Isso fez com que a equipa crescesse e possa ir para a Euroliga mais forte. Se melhorarmos em relação ao ano passado...»

Jesus admite que possa dar descanso a alguns jogadores face ao ciclo de jogos. «É verdade que entrámos numa fase de jogos uns em cima dos outros. Jogamos esta terça, depois domingo para a taça. Faz com que eu saiba lidar e escolher os melhores para cada jogo. O leque de jogadores que temos proporciona isso, e agora com algum ritmo competitivo torna-se mais fácil fazê-lo», concluiu.