A derrota do Benfica nos Barreiros, com o Marítimo, aumenta a ansiedade para o jogo com o Gil Vicente, na Luz, neste domingo. O treinador Jorge Jesus assume-o, mas sublinha que os jogadores deram sinais positivos depois do 2-1 desfavorável.

«Queremos dar uma resposta de qualidade, porque na primeira jornada não vencemos, temos a mesma responsabilidade, que é vencer sempre, mas mais ainda no domingo por causa do resultado na Madeira», considerou o treinador em relação ao encontro com os barcelenses.

«A equipa deu boa resposta na semana de trabalho, está superconfiante e é isso que queremos demonstrar», continuou Jorge Jesus.

O técnico argumentou também que «no jogo da Madeira, o Marítimo teve mérito por o Benfica não jogar ao nível que costuma jogar» e explicou: «Teve mérito na ocupação de espaços, reduziu-nos imenso o espaço e nem individualmente, nem coletivamente, conseguimos ter o que costumamos chamar de domínio do espaço.»

Assim, Jesus tocou nesta ideia: «Parece que a equipa não quis correr, mas o que aconteceu foi que ela não foi capaz de correr.»

Ora, perante esses dados, poderá haver mudanças no onze? «Cada jogo tem a sua história, os jogadores durante a semana vão dando indicações cada vez melhores. É normal que o jogo com Gil Vicente possa ser diferente», resumiu.

O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foi visto no Seixal durante a semana, junto da equipa. Para o treinador, a situação é normalíssima e, questionado sobre se estimula ou pressiona, o técnico atirou. «Para mim, nem uma coisa nem outra, estou habituado. O presidente do Benfica está presente, não direi todos os dias, mas a maior parte dos dias da semana. O treino normalmente é às 10 horas e chegamos os dois às sete da manhã. É uma situação normal, se não fosse assim é que seria anormal», concluiu.