A velejadora portuguesa Carolina Borges, afastada nesta terça-feira da missão olímpica portuguesa, será alvo de um processo de averiguações após ter comunicado que, por razões pessoais e médicas, não iniciava a competição da classe RS:X. O Chefe da Missão, Mário Santos, esclareceu em conferência de imprensa que o afastamento de Carolina Borges se ficou a dever à forma como comunicou, por mail, esta manhã, a intenção de não participar na prova para a qual estava apurada: «A atleta, telegraficamente, invocou razões pessoais e médicas» para uma ausência cujos fundamentos não aprofundou.
Depois do mail, Carolina Borges ter-se-à mantido incontactável, reforçou o dirigente olímpico, o que terá tornado inevitável a decisão: «Estamos aqui, temos uma equipa médica, uma Chefia de Missão e os atletas podem evocar motivos para não participar, mas isso terá de ter com nosso conhecimento prévio e uma decisão em conjunto. Decisões individuais desse tipo não aceitamos», afirmou Mário Santos, citado pela agência Lusa. «A primeira atitude, em salvaguarda da disciplina e das regras que temos impostas e da dignidade da representação nacional, é cancelar a inscrição da atleta. Agora será aberto um processo de averiguações, a fim de saber quais são os motivos e os fundamentos para a decisão», concluiu.