Emanuele Pesoli, jogador do Siena, que estava em greve de fome desde sábado, terminou o protesto. O italiano acorrentou-se no sábado em frente à sede da Federação Italiana de Futebol(FIGC) para uma greve de fome em protesto contra a suspensão de três anos pelo envolvimento no escândalo de apostas ilegais em jogos de futebol em Itália.

Protegido por um guarda-sol e sentado numa cadeira, Emanuele Pesoli permaneceu no local até esta manhã, altura em que recebeu um telefonema de Demetrio Albertini, vice-presidente da Federação Italiana de Futebol a marcar uma reunião com o presidente daquela entidade para sexta-feira.

O protesto do jogador começou um dia depois de a Comissão Disciplinar da FIGC - a primeira instância na justiça desportiva local - ter decidido puni-lo. Pesoli afirmou que se sentia «ferido» pela condenação, e pediu para conversar com os juízes. «Não ponho em causa o trabalho que fizeram, mas queria defender-me de forma justa», disse.

A Comissão disciplinar emitiu mais 23 sanções a clubes, jogadores e membros de comissões técnicas, entre eles o treinador do Juventus, Antonio Conte, que recebeu suspensão de dez meses.