José Mourinho teve uma relação complicada com alguns jogadores do Real Madrid, por isso, o reencontro desta quarta-feira não passou indiferente. E, embora todos os protagonistas desvalorizem a questão, a tensão foi notória.

O brasileiro Marcelo, autor do primeiro golo da vitória do Real Madrid por 3-1 na final da Champions Cup, fez um gesto que foi visto por muitos como ofensivo para o banco do Chelsea, onde estava o treinador português. No final do encontro, garantiu que estava apenas a dirigir-se aos adeptos que estavam atrás do banco. «Estamos a jogar bem e isso é motivo de satisfação, sem importar quem é o rival ou o quem está sentado no banco», garantiu.



Sérgio Ramos, outro dos jogadores que teve algumas discussões com Mourinho, garante que não houve tensão nenhum no jogo. «Nós demos o máximo como fazemos sempre. Não me cruzei com Mourinho, mas cumprimentei a equipa técnica. Não tenho rancor, isso é para perdedores», garante.

O jogador merengue falou ainda sobre Ronaldo, que marcou dois golos no encontro. «O Cristiano não surpreende, dá tudo pela equipa. Ficámos felizes em que tenha chegado ao seu melhor nível, porque o Real Madrid assenta em jogadores como ele».

O guarda-redes Casillas, que com Mourinho perdeu a titularidade, garante que a vitória merengue não se tratou de retaliação. «Não houve vingança nenhuma. Estávamos apenas a pensar em começar a época da melhor maneira».

Sobre Mourinho disse apenas: «Não o encontrei. Se o tivesse visto, não teria problema em cumprimentá-lo».