Os jogadores, elementos da equipa técnica e alguns familiares da equipa mais antiga do Iraque tiveram que ser internados com um quadro de envenenamento que causou a morte de pelo menos uma criança até esta sexta-feira.
«Tudo começou há dez dias em Bagdad, quando os jogadores estavam comemorando uma vitória junto aos treinadores e familiares», confirmou Saad al Hayani, embaixador iraquiano em Amã, na Jordânia, para onde foram transferidos os afetados, citado pela angência
Ansa.
Os primeiros relatórios indicam que o envenenamento foi causado por um enorme bolo que trouxeram os próprios torcedores do Al-Quwa Al-Jawiya, o clube futebol mais antigo do Iraque e que está ligado à Força Aérea iraquiana.
Um rapaz que foi internado em estado grave na sequência do envenenamento morreu na segunda-feira e é até ao momento a única vitima. Devido às dificeis situações que se vivem no Iraque as autoridades transferiram os outros elementos envenenados para um hospital na Jordânia, num avião militar. A maioria deles está a recuperar bem.
Esta não é a primeira vez que jogadores iraquianos são alvo de atentados terroristas. O Al-Quwa Al-Jawiya foi fundado em 4 de Julho de 1931 com o nome de Yarmout e tem como rival o Guarda Real, emblema fundado pelos ingleses. Em setembro de 2006, Ghanin Khodair, um jogador do clube na altura com 21 anos, foi sequestrado por um grupo armado, e até agora desconhece-se o seu paradeiro.
