FINAL. Portugal começa mal o Campeonato do Mundo. Os primeiros 35 minutos revelaram-se fatais, com os três golos americanos. A reacção chegou, mas na fase final da primeira parte e durante todo o segundo tempo os Estados Unidos mostraram como se deve defender uma vantagem. Portugal reduziu para 2-3 com um autogolo e falhou meia dúzia de ocasiões, é certo, mas a vitória assenta bem aos norte-americanos por duas razões fundamentais: os méritos de uma entrada a todo o gás seguida de muita capacidade de pressão e os erros de Portugal. Faltam dois jogos, só resta ganhar.

Cartão amarelo a Beasley (Estados Unidos), por demora na reposição da bola em jogo.

Há dois minutos para jogar e o milagre parece a quilómetros, pelo que dificilmente chegará a tempo...

Agora é a equipa dos Estados Unidos quem consegue trocar a bola no meio-campo português.

O jogo está absolutamente incaracterístico e Portugal deixou de conseguir pressionar perto da área americana.

O relógio corre acelerado para o final. Portugal carrega, os Estados Unidos «demitem-se» de tudo o que não seja defender, mas o golo não aparece.

Substituição nos Estados Unidos. Sai Pope, entra Llamosa.

Substituição nos Estados Unidos. Sai Pope, entra Llamosa.

Substituição em Portugal. Sai Rui Costa, entra Nuno Gomes.

Substituição em Portugal. Sai Rui Costa, entra Nuno Gomes.

Beto que se cuide! É a segunda falta que comete em poucos minutos e já tem amarelo...

Substituição nos Estados Unidos. Sai Donovan, entra Moore.

Substituição nos Estados Unidos. Sai Donovan, entra Moore.

Figo solta-se pela direita e cruza para o corte de Sanneh, quando João Pinto e Pauleta esperavam pelo «doce».

Rui Costa lança Pauleta, este procura a tabela com alguém que não aparece...

Substituição em Portugal. Sai Jorge Costa, entra Jorge Andrade.

Substituição em Portugal. Sai Jorge Costa, entra Jorge Andrade.

GOLO DE PORTUGAL (3-2, auto-golo de Agoos). Pauleta cruza da esquerda e o defesa norte-americano remata sem hipóteses para o seu próprio guarda-redes!!!

Portugal actua agora com três centrais - Beto, Couto e Jorge Costa.

Substituição em Portugal. Sai Rui Jorge, entra Paulo Bento.

Substituição em Portugal. Sai Rui Jorge, entra Paulo Bento.

Pauleta falha!!! Passe errado de Agoos, Figo aproveita para lançar Pauleta, que chuta de primeira por cima.

Paulo Bento vem com ele.

Nuno Gomes, finalmente!!! Vai entrar.

Aumenta a emoção. Rui Jorge apanha uma «sobra» na área americana e cruza para o corte de Sanneh. Petit entra de pé em riste e o árbitro pára o jogo.

Má opção de Pauleta! O cruzamento de Beto é bem direccionado, Pauleta tenta servir João Pinto em vez de cabecear para a baliza...

A pressão norte-americana é muito eficaz. Pauleta recebe perto da área e tem três adversários em cima. A cena é repetida...

Minuto de loucos! Donovan isola-se pela esquerda e remata muito perto do poste, com Baía batido.

Quase, quase!!! Figo bate o canto, João Pinto serve Jorge Costa, este domina mas não consegue o remate com sucesso.

Os Estados Unidos parecem conseguir controlar a esperada «entrada de leão» de Portugal, que nem por isso o foi. Ainda assim, canto para Figo.

Agoos remata forte, de pé esquerdo, mas por cima.

Couto agarra McBride dentro da meia-lua. Livre perigosíssimo a um metro da área!

Cartão amarelo a Petit (Portugal), por falta sobre Donovan

A organização anuncia que estão 37.306 pessoas a assistir ao jogo nas bancadas.

Nuno Gomes continua a aquecer. Está iminente a entrada do ponta-de-lança.

Substituição nos Estados Unidos. Sai Stewart, entra Cobi Jones.

Substituição nos Estados Unidos. Sai Stewart, entra Cobi Jones.

Começou a etapa do tudo por tudo português. Com tudo igual no onze de Oliveira.

Nuno Gomes e Jorge Andrade intensificam exercícios de aquecimento durante o intervalo.

INTERVALO. Alucinante. Os Estados Unidos entraram a ganhar e aproveitaram a atrapalhação portuguesa para chegar a um 3-0 que roçava o escândalo. Depois do terceiro Portugal reagiu e reduziu a desvantagem, partindo então para uma fortíssima pressão sobre os americanos. A primeira parte terminou assim, com a equipa das quinas na área adversária e a prometer um tudo por tudo na segunda metade.

Mais dois minutos para jogar nesta primeira parte.

Canto da esquerda, confusão, Rui Costa a reatar de fora da área a rasar o poste esquerdo de Friedel!

Portugal pressiona, agora. Cruzamento de Sérgio Conceição, Pauleta chega atrasado.

GOLO DE PORTUGAL (3-1, Beto). Figo bate canto da direita, Beto cabeceia, O'Brien corta e Beto, na recarga, não falha o remate de pé direito.

GOLO DOS ESTADOS UNIDOS (3-0, McBride). Sanneh cruza da direita, McBride surge perfeitamente solto entre Fernando Couto e Beto e não tem dificuldades em cabecear para o terceiro.

O'Brien mexe-se à vontade na esquerda e cruza certinho para os pés de Stewart. Este remata de primeira, Baía defende mas não segura, depois agarra à segunda.

Cartão amarelo a Beto (Portugal), por simulação de falta.

Jorge Costa atrapalha-se na direita, a bola sobra para Donovan e este cruza com perigo. Baía agarra.

Figo entrega a Rui Costa, este cruza, João Pinto não chega à bola.

GOLO DOS ESTADOS UNIDOS (2-0, Jorge Costa na própria baliza). Jorge Costa duplamente infeliz. Primeiro erra um passe e a bola sobra para Donovan. Este cruza da direita, Jorge Costa desvia de cabeça na direcção da baliza, Baía ainda toca a bola para dentro...

Fernando Couto facilita, um americano foge, mas Jorge Costa salva.

O golo servido a frio pelos Estados Unidos enervou claramente a selecção portuguesa. Há mais passes errados do que seria aconselhável e as tentativas de incursão à área adversária morrem quase sempre na pressão norte-americana.

Rui Costa lança Sérgio Conceição na área, a «rasgar», mas o guarda-redes Friedel chega primeiro.

O livre em nada resulta, a bola acaba nas mãos de Friedel.

Falta sobre Figo, em zona frontal à baliza americana. É um bocadinho longe...

Rui Costa aponta livre da direita, Pauleta está em boa posição mas cabeceia ao lado.

McBride e Donovan tabelam bem à entrada da área portuguesa. Donovan tenta o remate em jeito, a bola sai por cima.

Sérgio Conceição recupera na direita para um contra-ataque, mas cruza para fora...

Donovan corre pela esquerda, ultrapassa Petit e cruza. A bola ia para as mãos de Baía, mas Jorge Costa não facilita e chuta para canto.

Beasley tem entrad feia sobre Sérgio Conceição. O cartão amarelo fica no bolso do equatoriano.

McBride lança Stewart, tem de ser Baía a sair da área para salvar o lance.

Beto faz atraso de alto risco. Baía chega a tempo, mas isto não é boa ideia...

Rui Costa ganha no meio-campo e lança conceição na direita. O cruzamento sai bem, o cabeceamento de Pauleta nem por isso...

Figo bate livre da direita, João Pinto cabeceia fraco, ao lado da baliza de Friedel.

Figo toca para Conceição, o remate sai contra a barreira.

Livre indirecto a favor de Portugal, perto da área americana. Falta sobre Pauleta, com entrada de pé em riste.

Stewart remata fraco, Vítor Baía prefere não agarrar e está à vista o segundo dos norte-americanos. A bola bate em Donovan e Eddie Pope, felizmente para portugal, atira às malhas laterais na emenda.

Petit derruba Beasley em cima da área portuguesa. Livre perigosíssimo.

Conceição lança Pauleta na meia esquerda, há fora-de-jogo do ponta-de-lança português.

GOLO DOS ESTADOS UNIDOS (1-0. O'Brien). Canto da esquerda, McBride cabeceia para boa defesa de Baía. O'Brien, na recarga, não perdoa.

Stewart bate forte, Rui Jorge cede canto.

Há um livre relativamente perigoso contra Portugal.

Há agitação nas bancadas quando Figo toca pela primeira vez na bola. A jogada não tem sucesso.

COMEÇOU O JOGO. Sai a jogar Portugal.

Os capitães de equipa, Earnie Stewart e Fernando Couto, já conversaram. Está decidido para que lado ataca cada formação.

O Maisfutebol completa hoje dois anos de vida. Há dois anos acompanhámos consigo a campanha no Europeu de 2000. Queremos pelo menos tanto sucesso como teve então a selecção portuguesa. E se fosse mais?

O relvado parece em óptimas condições e estão 40 mil pessoas nas bancadas. Quase cheio, bom ambiente. Só falta a bola rolar.

Toca a «Portuguesa». Aproxima-se o momento mais esperado. Faltam precisamente oito minutos...

Ouve-se neste momento o hino norte-americano.

Aí estão as três equipas. A temperatura actual é de 30 graus centígrados, enquanto os níveis de humidade se situam nos 38 por cento.

Beto, a surpresa da equipa inicial de António Oliveira, cumpriu seis jogos na fase de apuramento. Sempre a titular e cumprindo os 90 minutos: Irlanda, Andorra e Chipre, em casa e fora, foram os adversários que o central-lateral leonino teve pela frente. Frente aos irlandeses, na Luz, Beto teve como companheiros de defensiva Jorge Costa e Fernando Couto, tal como sucede hoje em Suwon.

O «speaker» de serviço anuncia os nomes dos jogadores que vão entrar em campo. Figo e Rui Costa são os mais aplaudidos e confirma-se a ideia de que as simpatias da bancada revertem na sua maioria para a equipa portuguesa.

Terminou o período de aquecimento. As equipas recolhem aos balneários.

Abel Xavier e Paulo Sousa, lesionados, estarão no banco mas são considerados indisponíveis para esta partida.

Por falar em árbitro, não será descabido recordar que o jogo será dirigido pelo equatoriano Byron Moreno. O seu conterrâneo Borner Fierro e o jordano Awni Hassouneh serão os auxiliares. O quarto árbitro é do Kuwait e chama-se Saad Mane.

A 40 minutos do início da partida nem metade das bancadas estão preenchidas. Há, no entanto, muita gente pronta a entrar e como já referimos não é hábito dos sul-coreanos sentarem-se muito tempo antes do apito inicial do árbitro.

Um espectáculo de luz e cor, com grupos de danças coreanas trajados a rigor de forma típica, entreteve o público antes do aquecimento.

Agora entram no relvado os jogadores de campo das duas equipas. Portugal é muito mais aplaudido que os Estados Unidos.

Os seis guardiões das duas equipas já aquecem. Baía, pelo lado português, tem as atenções de Silvino, enquanto Brad Friedel trabalha sob as ordens do homólogo norte-americano do técnico de guarda-redes da selecção.

Claudio Reyna, em recuperação de lesão, não integra o onze norte-americano. Igualmente no banco está Clint Mathis, goleador da selecção por excelência. Mathis também teve problemas físicos, mas a sua não titularidade já se revia, em função de algumas críticas dirigidas pelo seleccionador Bruce Arena a uma das estrelas da equipa.

ESTADOS UNIDOS - Friedel, Sanneh, Pope, Agoos, Hejduk, Stewart, Mastroeni, O'Brien, Beasley, Donovan e McBride. Suplentes: Keller, Meola, Berhalter, Regis, Lewis, Moore, Reyna, Mathis, Jones, Cherundolo, Wolff e Llamosa.

PORTUGAL - Vítor Baía, Beto, Fernando Couto, Jorge Costa, Rui Jorge, Petit, Sérgio Conceição, Rui Costa, João Pinto, Figo e Pauleta. Suplentes: Ricardo, Nélson, Abel Xavier, Caneira, Paulo Sousa, Hugo Viana, Jorge Andrade, Pedro Barbosa, Paulo Bento, Frechaut, Capucho e Nuno Gomes.

Beto é titular da equipa portuguesa. Frechaut está no banco, pelo que se presume que o jogador do Sporting alinhará no lado direito da defesa. Vítor Baía é o guarda-redes.

A tarde coreana está mais abafada que nos últimos dias, sentindo-se um ligeiro acréscimo dos níveis de humidade. O facto de o jogo se iniciar às 18 horas, contudo, pode ajudar a aliviar os eventuais efeitos negativos. 18 horas por aqui, claro. Em Portugal, já se sabe, a festa começa às dez da manhã.

Já se disse que entre os coreanos as preferências vão claramente para a selecção portuguesa. Nota-se isso com um olhar de relance para o arredores do estádio e comprova-se a ideia quando se avista, numa zona de animação aqui bem perto, um grupo de dança a coreografar versões de músicas portuguesas em coreano. A coisa oscila entre o kitsch e o engraçado. Contas feitas, é bonito de ver como resultam os sons nacionais a tantos quilómetros de distância.

À entrada do Estádio de Suwon saltam à vista dois cartazes, escritos em Português correcto: «Portugueses amigos, bem vindos à Coreia»

A soma das estimativas das agências de viagens que operam entre Portugal e a Coreia do Sul aponta para a deslocação de cerca de mil portugueses para assistir a este primeiro jogo da selecção.

A pouco menos de duas horas do início da partida, as entradas para o Estádio de Suwon ainda estão fáceis. Não é especial costume dos coreanos entrarem cedo para as bancadas, embora nas imediações do recinto já haja muita gente.

Suwon já vive o Portugal-Estados Unidos desta tarde. A cidade que acolhe o primeiro jogo da selecção portuguesa já está vestida de vermelho, as cores das duas equipas que se vão encontrar a partir das 18 horas locais (10 horas portuguesas). Os adeptos portugueses são poucos. No caminho entre a estação e o estádio encontrámos apenas três, mas há muitos coreanos vestidos com camisolas portuguesas - as de Rui Costa, Figo e Nuno Gomes, por exemplo. Com os norte-americanos passa-se a mesma coisa, mas ainda se vai encontrando um ou outro nas ruas. Um deles confessou-nos o pessimismo para o jogo de hoje: «Pode ser que dê para conseguirmos o empate, mas para isso Portugal tem de estar num dia muito mau...». Com muita gente nas ruas, só falta o sol para a recepção aos portugueses ser mais animada: apesar dos 26 graus centígrados, o céu está nublado. A humidade situa-se nos 54 por cento, nível um pouco mais alto que o que se encontra em Lisboa, mas que não tem nada a ver com os mais de 90 que a selecção enfrentou nalguns dias do estágio de Macau. Condições óptimas, portanto, para a estreia da selecção portuguesa no Campeonato do Mundo. Embora a possibilidade de chuva não esteja afastada - a meteorologia prevê que há 30 por cento de hipóteses de chover.

Boa tarde, a partir da Coreia do Sul, bom dia em Portugal. Maisfutebol vai dar-lhe o jogo da selecção nacional com os Estados Unidos. Ao minuto, se ficar ligado aqui saberá tudo sobre a estreia portuguesa no Mundial 2002. Os dois enviados-especiais do Maisfutebol vão contar-lhe o que se passar no Portugal-EUA. Depois da partida, leia a crónica, os destaques e a reportagem com os protagonistas. Não precisa de esperar por amanhã para ler tudo sobre o jogo.