Agora foi Jardel a ter nos pés o segundo golo. Sem adversários pela frente tentou o chapéu a Ferreira, mas a bola saiu um pouco ao lado.

Quatro minutos de compensação.

FINAL DO JOGO, 0-1. O SPORTING CONQUISTA A TAÇA DE PORTUGAL.Nem sempre bem jogada, acabou por ser uma grande final no que se refere a emoção e intensidade. Doses iguais de mérito para o Leixões e demérito do novo campeão para que tudo fosse tão equilibrado até ao último lance. Até pelas duas bolas no ferro, na segunda parte, os leixonenses fizeram mais do que o suficiente para terem direito, pelo menos, a mais meia hora de jogo no Jamor. As claques sentem essa realidade, aliás. Quem chegasse agora ao estádio Nacional não perceberia quem ganhou: os adeptos do Sporting festejam com moderação a «dobradinha», enquanto os apoiantes do Leixões não poupam os cânticos de apoio aos seus heróis. A arbitragem de Olegário Benquerença não esteve à altura de uma final.

Incrível! Antchouet cabeceia ao poste, depois de excelente cruzamento de Besirovic. Nélson estava batido!

Substituição no Sporting. Sai Paulo Bento (tocado) e entra César Prates.

Substituição no Sporting. Sai Paulo Bento (tocado) e entra César Prates.

Informação oficial da organização: estão 37.500 espectadores no estádio Nacional.

Cartão amarelo a Nuno Silva (Leixões), por derrube a Jardel.

O Sporting recua, aceitando a última reacção do Leixões. A entrada de Quaresma parece destinada a explorar o contra-ataque, já que vai haver mais espaços no meio-campo dos matosinhenses.

Substituição no Sporting. Sai Pedro Barbosa, entra Ricardo Quaresma.

Substituição no Sporting. Sai Pedro Barbosa, entra Ricardo Quaresma.

Bölöni chama Ricardo Quaresma. Substituição à vista.

Remate forte de João Pinto, à entrada da área. A bola sai um pouco ao lado do poste direito de Ferreira.

Antchouet continua a fazer tudo para desequilibrar a defesa leonina, mas a vigilância de André Cruz resolve mais um lance de perigo.

Jardel tenta um passe de letra, a bola sobra para Sérgio, que depois leva com o avançado brasileiro em cima e fica lesionado. O central leixonenses recupera pouco depois, mas parece em dificuldades.

O jogo está mais aberto e vivo. Após uma sucessão de cruzamentos, o Leixões desperdiça uma fase de assédio à área do Sporting.

Espectacular estirada de Ferreira, após grande remate de Hugo Viana, de ângulo muito apertado. Seria um golo fantástico, foi uma fantástica defesa.

Cartão amarelo a Hugo Viana (Sporting), após entrada dura sobre José António.

Espectacular remate de Abílio na conversão do livre. A bola bate com estrondo na barra da baliza de Nélson. Azar para o Leixões...

André Cruz trava em falta Antchouet, quando esteve se escapava perigosamente. Olegário Benquerença não mostrou o segundo amarelo ao central brasileiro.

O Leixões está a crescer, tendo dominado os últimos minutos. Carlos Carvalhal já esgotou as substituições e os matosinhenses estão a dar o tudo por tudo para relançar o jogo.

Substituição no Leixões. Sai Barros, entra Cerqueira.

Substituição no Leixões. Sai Barros, entra Cerqueira.

Entrada muito feia de Detinho sobre Quiroga, que tem de receber assistência. Ficou por mostrar um cartão ao homem do Leixões.

Após um bom cruzamento na direita, Besirovic tem um cabeceamento vistoso, à entrada da área. A bola sai um pouco ao lado do poste esquerdo de Nélson.

O Leixões é agora uma equipa menos compacta. Com a saída de Pedras, Detinho e Antchouet ficaram muito mais distantes dos companheiros, dificultando a circulação de bola.

Grande abertura de André Cruz para Quiroga, que ganha a linha de fundo em velocidade e faz o cruzamento atrasado. Sérgio evita o desvio final de Jardel, cedendo canto.

O Leixões tenta um livre ensaiado, mas Besirovic, com espaço, sobre a esquerda, não consegue acertar o cruzamento.

Substituição no Sporting. Sai um apagado Nalitzis, entra Hugo Viana.

Substituição no Sporting. Sai um apagado Nalitzis, entra Hugo Viana.

Hugo Viana prepara-se para entrar em campo.

Na sequência do canto, apontado por Pedro Barbosa, Beto salta mais do que toda a gente e cabeceia na direcção da baliza. José António, sobre a linha, evita um golo certo.

Cartão amarelo a João Pinto, por pretensa simulação de falta.

Lance duvidoso na área do Leixões, entre Barros e João Pinto, que aparece caído no chão. O defesa do Leixões não chega a tocar na bola, mas Olegário Benquerença assinala canto.

O Leixões muda de figurino táctico, passando a ter apenas dois avançados (Detinho e Antchouet).

Vários jogadores do Sporting começaram os exercícios de aquecimento.

Recomeça o jogo no Jamor.

Substituição no Leixões. Sai Pedras, entra Bruno China.

Substituição no Leixões. Sai Pedras, entra Bruno China.

Há um adepto do Sporting que decidiu acompanhar o jogo no alto de uma das torres de iluminação. Há gente para tudo!

INTERVALO, 0-1 PARA O SPORTING. Vantagem tangencial dos leões no Jamor, perante um adversário com excelente atitude. O Sporting, pelo contrário, parece algo desligado, e por isso sofreu mais do que o esperado para se colocar em vantagem. Quando tem a bola, o Leixões não parece uma equipa da II B, pela forma brilhante como a faz circular. Mas, nas marcações, há alguma ingenuidade dos homens do Mar, o que faz com que a forma como o golo surge - embora manchado por um «off-side» - não seja surpreendente. Antchouet (Leixões) e Rui Bento (Sporting) foram os melhores de uma primeira parte em que o árbitro cometeu quatro erros graves (dois em prejuízo do Leixões, dois a lesar o Sporting). Três deles são da responsabilidade directa do auxiliar Artur Diniz, em tarde desastrada.

Rui Bento rouba a bola a Antchouet e tenta o remate de longe. A bola sai, desta vez, bastante ao lado.

Três minutos de compensação.

Bela combinação de ataque do Sporting. Nalitzis solicita Pedro Barbosa, que remata em força, um pouco ao lado do poste esquerdo.

Mais um bom ataque do Leixões. Antchouet, lançado na meia-direita, remata cruzado, mas Nélson estava no caminho.

Saída corajosa de Nélson, aos pés de Pedras, quando o avançado leixonense se isolava.

GOLO DO SPORTING (0-1, por Jardel). Grande trabalho individual de Pedro Barbosa, que depois de tirar dois adversários da frente solicita Jardel, nas costas da defesa. O avançado brasileiro está ligeiramente adiantado no momento do passe, mas o fiscal de linha nada assinala. Jardel bate Ferreira com um remate rasteiro para o lado direito do guarda-redes.

Cartão amarelo para Beto (Sporting), que placou Antchouet quando o gabonês se escapava com perigo.

Grande remate de Rui Bento, à entrada da área. A bola embate com estrondo na trave e cai para lá da linha. O árbitro não vê, o fiscal de linha também não, mas as imagens de TV não deixam dúvidas: era golo do Sporting.

Falta de Pedro Barbosa sobre Detinho, a meio-campo. O avançado do Leixões sai para receber assistência.

Pedro Barbosa, em esforço, consegue um cruzamento difícil na linha de fundo. Ferreira consegue deter a bola, evitando que esta chegasse a Jardel.

Começa a chover no Jamor. Para já, com pouca intensidade.

Os adeptos do Sporting fizeram ouvir a primeira assobiadela à exibição da sua equipa. Mérito do Leixões, que está a complicar a vida ao novo campeão nacional.

Confirma-se a substituição forçada no Leixões. Sai o «trinco» Odé, entra Tozé, esse mesmo, campeão mundial de sub-19 em Riade.

Confirma-se a substituição forçada no Leixões. Sai o «trinco» Odé, entra Tozé, esse mesmo, campeão mundial de sub-19 em Riade.

Boa iniciativa individual do lateral-direito Barros. Depois de avançar 30 metros com a bola, tenta o remate em posição frontal, mas já sem forças. Nélson detém sem problemas.

Remate fortíssimo de Quiroga, a 25 metros da baliza. Chega a dar a sensação de golo, mas a bola passa a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza de Ferreira.

Jardel solicita João Pinto, de cabeça. Um fora-de-jogo mal assinalado interrompe a escapada do avançado dos leões, que já só tinha Ferreira pela frente.

Quando se preparava a substituição, Odé volta a fazer sinal para o banco: pelos vistos aguenta mais uns minutos em campo.

Grande remate de Rui Bento, à entrada da área, na sequência de um canto. A bola sai a rasar o poste direito da baliza de Ferreira.

Substituição à vista no Leixões: Odé está em claras dificuldades físicas e já fez sinal para o banco.

O Leixões conseguiu o objectivo inicial: impor respeito e equilibrar as operações. O jogo está agora aberto e bem interessante.

Depois das dificuldades iniciais, o Leixões surge desinibido e com um futebol muito agradável. Um pormenor técnico de Antchouet, há pouco, sobre a linha lateral, levou ao rubro os adeptos do Mar. E fica a dúvida sobre a decisão tomada por Olegário Benquerença no lance anterior: mesmo que o local da falta tenha sido exacto, o cartão a André Cruz está no limite do laranja...

Abílio, na conversão do livre, remata em jeito. Nélson, bem colocado, detém a bola.

Cartão amarelo a André Cruz, por derrube a Detinho.

Detinho recupera a bola, escapa-se em posição frontal e é derrubado por André Cruz, mesmo no limite da área. Fica a dúvida sobre o local exacto da falta, Olegário Benquerença assinala livre, a poucos centímetros da linha limite.

Fuga de Paulo Bento pela esquerda, cruzamento bem medido para Jardel, que enche o pé e remata de primeira, à meia-volta. A bola embate com violência no estômago de Sérgio, que anulou assim um lance de grande perigo.

Abílio é o maestro do Leixões, as tentativas de ataque passam todas pelos seus pés. Os matosinhenses estão a conseguir sacudir um pouco a pressão asfixiante imposta pelos leões nos primeiros instantes.

Domínio intenso do Sporting, interrompido pelo primeiro contra-ataque do Leixões. Antchouet escapou-se pela esquerda, serviu Detinho em posição frontal, mas este perdeu tempo de remate, e a defesa leonina aliviou.

Primeiro livre a favor do Sporting. Do lado direito do ataque dos leões, André Cruz arranca um grande pontapé em arco. Ferreira desvia para canto, com uma boa defesa.

Começa o jogo. Sai o Leixões.

A Federação Portuguesa de Futebol ofereceu um ramo de flores a Sílvia Carvalho, dirigente do Leixões e delegada aos jogos da equipa Um gesto especial, por se tratar de uma mulher.

Tudo a postos para o pontapé de saída. Grande ambiente no Jamor!

O «speaker» anunciou pelo altifalante a presença do primeiro-ministro Durão Barroso na final. O público respondeu com uma vaia. Para já, a única da tarde...

As equipas já estão perfiladas a meio-campo. Vai ouvir-se o hino nacional.

Confirma-se o «onze» inicial dos «leões», que apresentam uma formação mais ofensiva, com dois homens de área. Na defesa, Phil Babb é relegado para o «banco», o mesmo sucedendo a Hugo Viana no meio-campo. Uma curiosidade: o guarda-redes suplente é o jovem Alemão - Tiago, vítima de um pequeno toque no treino de sexta-feira, não está no «banco».

SPORTING- Nélson, Quiroga, Beto, André Cruz e Rui Jorge; Rui Bento e Paulo Bento; Pedro Barbosa e João Pinto; Jardel e Nalitzis. Suplentes: Alemão, Diogo, Phil Babb, Hugo, Ricardo Quaresma, César Prates e Hugo Viana.

LEIXÕES - Ferreira, Barros, Nuno Silva, Sérgio, José António, Odé, Abílio, Pedras, Detinho, Besirovic e Antchouet. Suplentes: Chico, Jorge Vilaça, Cerqueira, Tozé, Calica, Bruno Silva e Armando.

A meia hora do início da partida as bancadas estão cheias, já há pessoas sentadas nos degraus e ainda há gente para entrar.

Sousa Cintra, ex-presidente do Sporting, também está no Jamor. «O Sporting foi a equipa mais regular do campeonato e conquistou-o com todo o mérito. Seria anormal se não ganhasse a Taça», disse, convicto.

Nalitzis é titular na equipa do Sporting. Esta é a grande novidade em relação às últimas partida. No onze do Sporting estarão assim Nélson, Quiroga, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Rui Bento, Paulo Bento, Pedro Barbosa, João Pinto, Nalitzis e Jardel.

Os jogadores de campo do Leixões também já subiram ao relvado.

Nélson entrou para o aquecimento, o que indica que será o titular da baliza do Sporting.

O árbitro da partida, Olegário Benquerença, também falou da festa. «É um momento alto da minha carreira», disse, esperando que dentro do campo «tudo se passe com a normalidade desejada».

Os jogadores do Sporting recolheram aos balneários quenado falta pouco menos de uma hora para o início da partida. Nesta altura, os guarda-redes do Leixões já aquecem. Estão com pressa...

Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, espera «uma festa bonita, como costuma ser a Taça». Mas já pensa mais à frente, no Mundial: «Agora começa uma nova etapa rumo ao Oriente, onde espero que também sejamos felizes.»

Quando falta pouco mais de uma hora para o início do jogo, já estão ocupados 90 por centos dos lugares no estádio. Mas ainda há muita gente para entrar, lá fora.

Narciso Miranda, o presidente da Câmara de Matosinhos, também foi ao relvado cumprimentar os adeptos. Nas bancadas há cartazes de apoio ao presidente, que acredita no desfecho mais feliz para o Leixões. «Há aqui uma corrente de humildade e profunsa esperança», afirmou o autarca, que diz também ter já manifestado ao presidente do Sporting o interesse do Leixões em receber a Supertaça no Estádio do Mar.

Os jogadores do Sporting subiram ao relvado pouco depois de chegarem ao estádio, para respirarem por sua vez o ambiente único da Taça.

Raúl Machado, capitão da equipa do Leixões que venceu a Taça em 1961, está no Jamor e diz que este é um dia de mais alegria. Até porque, conta, da outra vez nem se apercebeu a festa. «Tenho saudades desse tempo porque sei que tenho colegas doentes e outros que já faleceram», disse, para acrescentar que a vitória hoje é possível, «desde que não se despreze o adversário.

A equipa do Sporting chegou perto das 15h20. Estava muita gente à espera, seguiram-se os cânticos e os aplausos. Antes já tinha havido um falso alarme, quando os batedoers da polícia anunciaram a chegada de um autocarro. Eram só mais alguns adeptos. Dessa vez, a festa foi em vão.

NO Leixões, Carvalhal também não deixou ninguém fora da festa e convocou todo o plantel.

Laszlo Bölöni trouxe ao Jamor todos os jogadores disponíveis no Sporting. Sá Pinto, Niculae e Tello são os ausentes, por lesão. A dúvida reside na opção para a baliza, entre Nélson e Tiago. Mas Tiago soreu um toque a mão na sexta-feira e deve voltar a ser preterido.

Para o Leixões, esta representa a segunda presença numa final da Taça. A outra foi nas Antas e etrminou com uma vitória sobre o F.C. Porto. Foi há 40 anos.

O Sporting, já se sabe, procura no Jamor juntar a Taça ao campeonato. São também os favoritos para a dobradinha.

Os jogadores do Leixões já subiram ao relvado. Não ainda para o aquecimento, mas para sentir o ambiente do estádio e confraternizar com os adeptos. Cumprimentam conhecidos, vão junto às bancadas e trazem crianças para o relvado. Em família.

Quando faltam pouco menos de duas horas para o início da partida, já há muita gente no interior do estádio. Os adeptos dos dois clubes estão em sectores diferentes, mas nos pontos em que se encontram apenas as escadas separam os sportinguistas dos de Matosinhos.

Ainda houve quem fosse ao Jamor sem bilhete, à espera de conseguir uma cedência de última hora. Mesmo que seja mais caro, estão dispostos a pagar.

Estão cerca de 700 agentes da polícia no Jamor e segundo Gaspar Fernandes, responsável das autoridades no local, não houve qualquer incidente até às 15 horas. Também ainda não houve adeptos impedidos de entrar por execsso de alcoolémia. O aviso foi dissuasor, acreditam as autoridades.

Com o avançar do tempo as entradas vão ficando mais congestionadas. Ainda assim, está a decorrer dentro da normalidade. A polícia acompanha em permanência os adeptos. Antes das portas estão agents a cavalo, para lá dos torniquetes há mais dois controlos, entre os quais a revista a todos os adeptos.

O carro do presidente da Câmara de Matosinhs não estava devidamente credenciado para entrar na zona reservada aos VIP e por isso o motorista de Narciso Miranda teve de ir à procura de estacionamento.

São 400 os elementos da comunicação social acreditados para a final da Taça, números que incluem todos os profissionais da SIC envolvidos na transmissão. Jornalistas são cerca de 250.

O Leixões é a primeira equipa a chegar ao estádio. O autocarro que transporta técnico e jogadores entra nos balneários quando faltam dez minutos para as 15h. Os adeptos, muitos, aplaudem e agitam cachecóis.

Quanto a equipamento, os adeptos dos dois clubes etsão em pé de igualdade. Toda a gente tem bandeiras, cachecóis, e até barretes de guizos. Os do Leixões são, claro, vermelhos e brancos e têm o emblema do clube. A moda de pintar o cabelo da cor do clube também se democratizou.

Os adeptos do Leixões adoptaram algumas das canções da Juve Leo. A melodia é a mesma, só a letra muda: «Uma equipa belíssima, uma equipa fantástica, Leixões é a nossa fé», ou «Só eu sei porque te amo tanto», cantam os de Matosinhos.

No meio da mata do Jamor montou-se uma banca para vender o livro recentemente publicado por Jardel. Há um poster a chamar a atenção para o facto e há muito quem repare. Mas até agora, perto das 15h, apenas foi vendido um exemplar de «Jardel, os meus segredos».

Junto às entradas destinadas aos adeptos do Leixões há muita gente. As pessoas de Matosinhos vieram cedo. Ao longo da manhã, dezenas de autocarros e carros coloriram de vermelho e branco a auto-estrada do Norte. No caminho para Lisboa, as cores do Leixões ganhavam de goleada às do Sporting.

Os acessos nas entradas estão agora mais congestionados. O sistema de torniquetes, que implica a passagem do bilhete pela máquina, antes da autorização para passar, torna o processo mais moroso.

Os anunciados testes do balão para impedir a entrada de adeptos embriagados realizam-se no Jamor apenas como controlo. Ou seja, só são interpelados aqueles que aparentarem ter bebido mais do que a conta. Até agora, tudo tem decorrido sem incidentes.

Já há adeptos a entrar para as bancadas do Estádio Nacional. As portas abriram às 14h e o acesso processa-se com normalidade. Cá fora continua muita gente, mas a agitação em redor do estádio é algo condicionada pela presença de menos «roulottes» do que é hábito. Desta vez paga-se aluguer pelo espaço...

Para chegar ao Jamor a auto-estrada Lisboa-Cascais não é a melhor solução, porque as saídas para o estádio estão encerradas. O percurso junto ao rio, por Algés, é uma boa alternativa.

A romagem ao Jamor começou de madrugada, com a saída dos adeptos de Leixões de Matosinhos. Ao final da manhã, já há muita gente em volta do estádio.

Boa tarde. Já se sabe o que está em jogo esta tarde. De um lado o Sporting, com tudo para fazer a «dobradinha» e conquistar a 13ª Taça de Portugal, do outro o Leixões, da II Divisão B, que procura a surpresa e o segundo troféu. O jogo parece desigual, mas a equipa de Carlos Carvalhal eliminou, no caminho para o Jamor, o Sporting de Braga, no Minho. Portanto, nada como ficar e ver. O Maisfutebol conta-lhe tudo, ao minuto, a partir do estádio nacional.