FINAL DO JOGO, 0-0. Tudo na mesma no comando da classificação, embora o Sporting tenha assegurado vantagem no confronto directo. Do ponto de vista psicológico, os leões saem a ganhar com este resultado. Nenhuma dúvida: a equipa de Bölöni veio ao Bessa para assegurar o empate e só depois (muito depois), pensar na eventualidade de conseguir o bónus da vitória. Apesar de o Boavista ter tido mais iniciativa, esse bónus até poderia ter vindo, na forma de uma das duas cabeçadas de Jardel aos ferros. Mas seria injusto que um espectáculo tão marcado pela inibição tivesse um vencedor.

Incrível! Jardel cabeceia ao poste direito da baliza de Ricardo, após cruzamento de César Prates na direita! O brasileiro escorregou, mas mesmo de joelhos ia batendo o guarda-redes boavisteiro no último lance do jogo.

Mais uma vez, Nélson sai da baliza e anula uma escapada de Martelinho.

Cartão vermelho a Paulo Turra, por acumulação de amarelos.

Entrada muito dura de Paulo Turra sobre Beto. Mesmo tocando a bola, o boavisteiro faz claramente jogo perigoso.

Cartão amarelo a Paulo Turra, que tentou empurrar Paulo Bento, para apressar a sua saída.

Substituição no Sporting. Sai Paulo Bento, entra Beto.

Substituição no Sporting. Sai Paulo Bento, entra Beto.

José Pratas não vê um agarrão de Pedro Emanuel a Jardel, no seguimento de bom passe de Rui Bento.

Grande oportunidade para o Boavista! Um passe fabuloso de Petit colocou Martelinho cara a cara com Nélson. O extremo tentou driblar pela direita, Nélson chegou a parecer batido, mas recuperou a posição e evitou o remate.

Substituição no Sporting. Sai Hugo Viana, entra Pedro Barbosa.

Substituição no Sporting. Sai Hugo Viana, entra Pedro Barbosa.

A melhor oportunidade da segunda parte, para o Boavista. Um livre de Sanchez é desviado a punhos por Nélson. Mário Loja vê o guarda-redes adiantado e tenta o chapéu. A bola sai um pouco ao lado, com Petit a falhar a emenda por pouco.

Pedro Barbosa é chamado por Bolöni. Substituição à vista.

Martelinho ganha um canto, após uma sucessão de passes perdidos de um lado e outro.

A claque do Sporting reclama a entrada de Pedro Barbosa.

Excelente corte de Quiroga, completando um alívio deficiente de Babb. A bola encaminhava-se para Silva, que já preparava o remate em posição frontal.

As substituições fizeram bem ao Boavista, que consegue uma fase de domínio intenso, embora de perigo apenas relativo.

Bosingwa foge bem na esquerda a Quiroga, mas já em desequilíbrio não consegue acertar o cruzamento.

Substituição no Boavista. Sai Duda, entra Bosingwa.

Substituição no Boavista. Sai Duda, entra Bosingwa.

Na sua primeira intervenção, Silva consegue rematar na área, embora apertado por Babb. A bola sai ao lado do poste esquerdo.

Substituição no Boavista. Sai Márcio Santos, entra Silva.

Substituição no Boavista. Sai Márcio Santos, entra Silva.

Rui Óscar descobre Petit na meia-lua. O médio tenta o remate em jeito, à meia-volta, mas Nélson segura tranquilamente.

O Sporting está um pouco mais atrevido. Após mau alívio de Ricardo, a bola sobra para João Pinto, que desmarca César Prates na direita. O cruzamento do brasileiro é cortado in extremis por Pedro Emanuel.

Bola na trave da baliza de Ricardo! Após um cruzamento de César Prates na direita, Pedro Emanuel desvia ligeiramente a bola, que sobra para Jardel. Cabeceando a meias com Rui Óscar, o brasileiro acerta na trave de Ricardo, que estava batido.

Segundo a organização, estão 12 mil espectadores no Bessa. Um pouco aquém dos 15 mil esperados.

Livre para o Sporting, a 30 metros da baliza. André Cruz dispara uma bomba que no entanto vai direitinha à figura de Ricardo.

Mau alívio de Phil Babb, que deixa a bola à disposição de Márcio Santos. O remate do brasileiro sai frouxo, para as mãos de Nélson.

Recomeça o jogo. Não há substituições.

INTERVALO. Muita intensidade, muito sentido do dever, pouca emoção. Um jogo dentro do que seria previsível, exceptuando, talvez, a absoluta timidez do Sporting, que nos primeiros 20 minutos abdicou simplesmente da construção. A partir dos 25 minutos as operações foram mais equilibradas, mas a intensidade dos duelos a meio-campo e os rigores de marcação reduzem a zero as possibilidades de espectáculo.

Bom trabalho de Petit sobre Rui Jorge, na direita, seguido de cruzamento para a área, onde Duda cabeceia por cima da trave. O melhor lance da primeira parte, o que não quer dizer muito, porque os outros não foram propriamente brilhantes...

Dois minutos de compensação ante do intervalo.

Recuperando um mau passe de Rui Jorge, Petit tenta um chapéu do meio-campo a Nélson. A bola sai muito ao lado, mas o público aplaude a iniciativa.

Contra-ataque do Boavista, conduzido por Márcio Santos. Phil Babb consegue cobrir a bola até Nélson sair dos postes e resolver o lance.

João Pinto reclama alegado derrube de Petit e recebe assistência fora do relvado. O público boavisteiro não gosta e protesta pelo que considera ser uma simulação. Pouco depois, João Pinto e Petit cumprimentam-se desportivamente.

Cartão amarelo a Phil Babb (Sporting), por derrubar Martelinho.

Cartão amarelo a Rui Óscar (Boavista), por agarrar Hugo Viana, que se escapava após bom passe de cabeça de Jardel.

Passe longo de Nélson. Jardel, de cabeça, tenta solicitar João Pinto, mas Ricardo chega mais cedo e agarra a bola.

Pela primeira vez, o Sporting consegue algum tempo de posse de bola na zona de ataque. A defesa do Boavista tem estado à altura.

Hugo Viana ganha o primeiro canto do jogo, na esquerda do ataque sportinguista.

Bom trabalho de Márcio Santos, à entrada da área, concluído com um remate cruzado de pé esquerdo. Nélson controla a saída da bola pela linha de fundo.

Primeiro remate para o Sporting, por Rui Bento, a 20 metros da baliza. A bola sai por cima da trave. Até aqui os leões não tinham conseguido construir um só ataque...

Dois cruzamentos seguidos para a área do Sporting. A defesa leonina não alivia, e o lance termina com um remate de Martelinho, muito ao lado,em posição que permitia fazer melhor.

Primeiro remate do jogo, e com algum perigo: Petit, de fora da área, atira forte. Nélson defende, mas deixa fugir a bola. André Cruz aparece a resolver, impedindo Duda de chegar à recarga.

Jardel perde uma bola a meio-campo. O Boavista responde de imediato, Márcio Santos toca a bola à entrada da área, mas Quiroga antecipa-se a Duda e afasta o perigo.

Sem surpresa, é o Boavista quem pressiona de forma mais intensa. Mas até agora ainda não houve falhas de marcação, por isso também não houve lances de perigo.

Sanchez fica no chão. O jogo prossegue, até Jardel mandar a bola para fora, de forma a permitir assistência ao boliviano. O brasileiro critica os seus companheiros por não o terem feito antes.

Muitos choques a meio-campo. As marcações estão apertadas, o metro quadrado custa uma fortuna. José Pratas está a tentar aplicar um critério largo, deixando jogar. Vamos ver quanto tempo consegue mantê-lo...

Primeiras indicações tácticas: Paulo Turra faz marcação directa a Jardel, Jorge Silva acompanha João Pinto. Hugo Viana fica na esquerda do meio-campo leonino. A dupla Paulo Bento-Rui Bento «encaixa» em Petit e Sanchez, respectivamente.

Primeira falta do jogo. A favor do Sporting, por derrube de Rui Óscar a João Pinto.

Começa o jogo. Sai o Sporting.

A lotação não vai esgotar, uma vez que há clareiras no sector destinado aos adeptos do Sporting. Com bilhetes a 75 euros compreende-se...

Um grande abraço entre os dois pontas-de-lança. Jardel e Márcio Santos foram colegas de equipa no Galatasaray.

As equipas entram finalmente no relvado. O Sporting vai jogar com calções brancos.

Os jogadores terminam o aquecimento e regressam aos balneários, passando pelo relvado principal. O ambiente está em ponto de rebuçado.

A pouco mais de um quarto de hora do início do jogo, ainda há muitos adeptos do Sporting que pretendem entrar no estádio. Cinco autocarros que transportam simpatizantes leoninos aguardam autorização policial para seguir para o Bessa. A rua de acesso principal está fechada pela polícia, que controla todos os movimentos dos adeptos.

Os jogadores de campo já começaram o aquecimento, mas no relvado secundário.

Ricardo, guarda-redes do Boavista, já começou o aquecimento. A sua entrada em campo foi pretexto para uma guerra de cânticos entre as claques das duas equipas.

No Sporting, Beto e Pedro Barbosa não passaram no teste e vão ficar no «banco», pelo menos de início. César Prates vai jogar no meio-campo, sobre a direita, e Bölöni aposta num «onze» menos ofensivo do que o habitual, só com Hugo Viana no apoio à dupla de avançados. Quiroga é a opção para o lugar habitualmente ocupado por Beto.

Primeiras impressões dos «onzes»: no Boavista, Rui Óscar rende Frechaut e Márcio Santos ocupa o lugar de Silva (condicionado durante a semana) no eixo de ataque. Sanchez é titular.

SPORTING: Nélson; Quiroga, André Cruz, Babb e Rui Jorge; Rui Bento e Paulo Bento; César Prates e Hugo Viana; João Pinto e Jardel. Suplentes: Tiago, Diogo, Pedro Barbosa, Tello, Quaresma, Nalitzis e Beto.

BOAVISTA: Ricardo; Rui Óscar, Paulo Turra, Pedro Emanuel e Mário Loja; Petit, Jorge Silva e Sanchez; Martelinho, Márcio Santos e Duda. Suplentes: William, Ávalos, Serginho, Silva, Jorge Couto, Bosingwa e Goulart.

Nélson, guarda-redes do Sporting, é o primeiro a entrar em campo para o aquecimento. Vai para a baliza próxima dos adeptos do Sporting, que lhe prestam a primeira grande ovação da noite.

Boavista e Sporting ainda não perderam para a I Liga no ano de 2002. A última derrota dos boavisteiros (curiosamente em casa), foi diante do Marítimo, a 9 de Dezembro (14ª jornada), por 1-0. O Sporting perdeu pela última vez em Braga, a 13 de Outubro (8ª jornada), por 2-1. Os boavisteiros perderam quatro vezes esta época, os sportinguistas, três.

A uma hora do início, as bancadas do Bessa já têm um aspecto composto, embora ainda muito longe da anunciada casa cheia. No écran gigante situado num dos topos, vêem-se imagens de alguns dos melhores golos da presente edição da Liga dos Campeões. Ajuda a passar o tempo e faz aumentar a expectativa em relação ao que está para vir.

Historicamente, a balança pende a favor dos homens do Bessa. Nos últimos dez anos, o Sporting venceu apenas uma vez (na tal época do título) e conseguiu mais três empates, perdendo seis jogos. Curiosamente, nesse período ninguém conseguiu ganhar por mais de um golo de diferença.

Frente a frente vão estar os dois mais recentes campeões nacionais. O jogo, embora não decisivo, é um passo significativo a caminho do título. Não por acaso, em 1999-00, o Sporting ganhou aqui por 1-0 e foi campeão. Na época passada, repetiu-se o resultado mas a favor do Boavista. Martelinho marcou um golo-chave no lançamento do primeiro título boavisteiro.

Do lado leonino, Beto e Pedro Barbosa são as grandes interrogações. Os dois internacionais não jogaram no último fim-de-semana e trabalharam de forma condicionada nos últimos dias, integrando, mesmo assim, a lista de 20 convocados. Paulo Bento e Rui Jorge, que também estiveram tocados, estão, em princípio, aptos para jogar de início, se Bölöni quiser.

No Boavista, a ausência de Frechaut (castigado, mas também tocado) é a principal contrariedade para o técnico Jaime Pacheco, que também não conta com Pedrosa, Rui Lima, Gláuber, João Paulo e Khadim. A boa notícia é a recuperação de Sanchez, cuja inclusão no «onze» é um dos pontos de expectativa a hora e meia do pontapé de saída.

Em fato de treino, os jogadores do Sporting aproveitam para descontrair no relvado, que por sinal parece em óptimas condições.

Os portões de acesso abriram pontualmente às 19 horas. Já há algumas centenas de espectadores nas bancadas, mas a maior parte aproveita para matar a fome num dos cafés das imediações.

A organização procurou separar as duas claques, reservando o topo do estádio para os torcedores sportinguistas. Mas muitos sócios boavisteiros aproveitaram a perspectiva de negócio, revendendo à última hora os seus bilhetes de acompanhante a adeptos leoninos. Como tal, as misturas vão ser inevitáveis.

19:10. Chega o Sporting ao Estádio do Bessa, dez minutos depois do Boavista.

A equipa do Boavista já está no Bessa. O autocarro que trouxe a equipa do estágio chegou ao estádio às 19 horas. Foi a primeira a aparecer no local do jogo.

A tarde no Porto esteve magnífica. Talvez para combater os efeitos do calor, o relvado foi ligeiramente regado há poucos minutos, procedimento normal para tornar mais rápida a circulação da bola.

A duas horas e meia do pontapé de saída, já há maior concentração de adeptos nas imediações do estádio. Alguns sócios do Boavista reclamam junto das bilheteiras: a maior afluência de acompanhantes de sócios fez com que muitos espectadores habituais perdessem acesso aos sectores que normalmente ocupam. Há quem maldiga os «boavisteiros de ocasião».

A três horas e meia do início do Boavista-Sporting ainda há bilhetes, mas só para sócios dos axadrezados. São apenas duas centenas, para a bancada oposta à tribuna VIP. Ainda não há grande ambiente, embora comecem a chegar os deptos. Conversas de sábado à tarde, calmas. O hotel do Sporting é a 500 metros do estádio, o autocarro está à porta. Tudo muito tranquilo no Bessa.

Boa tarde. Maisfutebol vai contar-lhe tudo sobre o jogo mais importante da I Liga portuguesa. A partir das 21 horas, Boavista e Sporting discutem-se entre si, no Bessa, que será o líder à entrada para as últimas cinco jornadas do campeonato.O jogo está marcado para as 21 horas, na cidade do Porto. Maisfutebol terá três jornalistas nessa partida e começará a contar-lhe histórias do Bessa a partir do meio da tarde. Até lá, procure toda a informação sobe as equipas nas editorias Boavista e Sporting e acompanhe, também ao minuto e a partir dos estádios, os restantes sete encontros deste sábado gordo. Até já.