FINAL DO JOGO. Os jogadores do Benfica vão agradecer o apoio do público. Há abraços entre os encarnados. Mais do que três pontos, esta vitória significa o fim do estigma dos jogos fora da Luz. E todos - jogadores, treinadores e adeptos - parecem sentir isso. O Farense fez menção de reagir na segunda parte, mas depressa o Benfica tomou o controlo sobre o jogo, justificando o triunfo selado nos descontos com grande golo de Simão Sabrosa.

Cartão amarelo a Pesaresi (Benfica), por falta sobre Paulo Ferreira.

GOLO DO BENFICA (0-2, Simão). Grande golo a resolver de vez o jogo. Ednilson deixa-lhe a bola já na área, Simão ultrapassa Porto com classe e fuzila de pé esquerdo, sem hipóteses para Mijanovic.

Ainda vai haver tempo para entrar Mawete?

O público afecto ao Benfica está em delírio. Ao fim de 227 dias - mais de oito meses - os encarnados estão à beira de voltar a ganhar fora de casa.

Quatro minutos de compensação.

Mozer já não volta. Com as substituições esgotadas, o Farense termina o encontro em inferioridade numérica.

Cartão amarelo a Simão (Benfica), por protestos.

Mozer sai de novo em maca, após sofrer falta de Mantorras.

Paulo Ferreira arrisca remate de longe e Enke tem dificuldade em segurar. Consegue, mas Ferreira estava perto...

Substituição no Farense. Sai Bruno Mestre, entra Sabugo.

Substituição no Farense. Sai Bruno Mestre, entra Sabugo.

Parte do público grita pelo nome de Drulovic. Mozer sai do relvado, segue o jogo.

Mozer tem de ser assistido. Pára o baile.

Substituição no Benfica. Sai Andersson, entra Andrade.

Substituição no Benfica. Sai Andersson, entra Andrade.

Mantorras perto do golo. Após jogada de Andersson e Miguel, o angolano atira forte, mas ligeiramente ao lado.

Simão e Miguel trocaram de flanco há alguns minutos. O primeiro está agora na esquerda, o autor do único golo até ao momento na direita.

Caneira passa para lateral-direito, Pesaresi vai para o seu lugar natural, na esquerda.

Provavelmente, o aviso de Ednilson para o banco era referente a Cabral...

Substituição no Benfica. Sai Cabral, entra Pesaresi.

Substituição no Benfica. Sai Cabral, entra Pesaresi.

Espectacular defesa de Mijanovic! Simão, pela esquerda, serve Mantorras, este falha o desvio e Miguel, ao segundo poste, remata. Estava o jugoslavo no caminho para impedir o 2-0.

Simão corre em direcção à área depois de Rodri perder a bola, mas falha o passe para Mantorras.

Ednilson diz para o banco do Benfica que não está em condições. Moreira corre a chamar Pesaresi.

Cartão amarelo a Andersson (Benfica), por falta sobre Ferreira.

Porto atrasa para Mijanovic e o guarda-redes do Farense falha o remate. Sai uma «rosca» que até podia ter ido para trás!

O Farense passa a jogar em 4x3x3, com Caniggia encostado à direita, Paulo Ferreira à esquerda e Ferreira no meio.

Substituição no Farense. Sai Cavaco, entra Caniggia.

Substituição no Farense. Sai Cavaco, entra Caniggia.

Substituição no Farense. Sai Hassan, entra Paulo Ferreira.

Substituição no Farense. Sai Hassan, entra Paulo Ferreira.

Caniggia e Paulo Ferreira vão entrar na equipa do Farense.

Cartão amarelo a Laranjo (Farense), por derrube a Simão.

Ednilson está caído no relvado. Não chega a precisar de assistência e o jogo segue.

Aquecem os jogadores de campo do banco do Benfica.

Nova óptima defesa de Enke! Livre directo de Rodri, bola rumo ao ângulo, Enke a voar para o segundo grande momento num minuto apenas.

Grande defesa de Enke! Ferreira serve Hassan de cabeça e o marroquino, a um metro da baliza, remata em esforço, obrigado o guarda-redes alemão a excelente intervenção. Seguro, Enke agarrou a bola em cima da linha de golo.

Começa a segunda parte.

INTERVALO. O último quarto de hora justifica a vantagem encarnada. O Farense começou por dominar o jogo e entusiasmou-se ao ponto de defender com poucos homens. Se calhar não devia fazê-lo quando entre os avançados contrários estão Mantorras e Miguel, homens rápidos e eficazes.

Dois minutos de compensação.

Cartão amarelo a Mozeer (Farense), por protestos.

GOLO DO BENFICA (0-1, Miguel). Extraordinária jogada de Mantorras, que depois de suportar as cargas e ultrapassar dois adversários serve Miguel. O autor do primeiro só teve de ter calma momento do remate, frente a Mijanovic e já dentro da área.

O Benfica carrega no acelerador.

Fernando Porto brilha na defesa. Andersson tem Mantorras por perto mas vê bem Miguel sozinho na esquerda. O extremo encarnado prepara-se para fazer golo, mas na altura do remate o central espanhol do Farense impede-o de levar as intenções avante.

Simão falha a melhor oportunidade de jogo. Mantorras serve Miguel, este ultrapassa Carlos Costa e remata para boa defesa de Mijanovic. A bola sobra para a frente, Simão tenta o chapéu mas a bola sai por cima da barra.

Bruno Mestre serve Ferreira, o brasileiro ganha óptima posição para o remate, mas atira por cima.

Porto apanha uma bola a sobrar perto da área e remata com muita força. Vale a intercepção de Júlio César, que oferece o corpo à bola. Enke não ia ter facilidades em segurar...

Hassan e João Manuel Pinto proporcionam um momento interessante: o marroquino (que já tem amarelo) envolve-se numa discussão com Andersson e o central português tenta acalmá-lo, agarrando-lhe na cara e falando-lhe com total tranquilidade. Pareciam da mesma equipa...

Há Farense mas também há Mantorras. Tabela com Miguel e bola na barra. O jogo estava entretanto interrompido por fora-de-jogo do angolano (mal assinalado), mas fica na retina a boa combinação do ataque encarnado.

Cruzamento de Carlos Costa da direita, Cabral a cortar com dificuldade entre Hassan e Ferreira e João Manuel Pinto a completar o alívio. Há mais Farense nestes minutos iniciais.

Cartão amarelo a Hassan (Farense), por protestar com o árbitro assistente.

Golo anulado ao Farense. Cavaco obriga Enke a excelente defesa e Hassan surge para a recarga. O árbitro auxiliar assinala deslocação ao marroquino quando este empurra para a baliza.

Início da partida, sai a jogar o Farense.

Carlos Costa e Meira, os capitães, decidem quem sai a jogar e de que forma se disporão as equipas no relvado durante a primeira parte.

As três equipas estão em campo. Há nove mil pessoas nas bancadas (não pára de entrar gente), não falta animação, está bom tempo, o relvado parece em estado razoável. É preciso mais para se poder pedir um bom espectáculo?

Terminam os exercícios de aquecimento. Agora sim: a menos de 15 minutos da hora marcada, está uma bela casa no São Luís. Cerca de oito mil pessoas, maioritariamente apoiantes do Benfica.

Aí está o Benfica. As bancadas animam-se, mas ainda não estão cheias.

FARENSE: Mijanovic, Cavaco, Carlos Costa, Porto, Mozer, Laranjo, Bruno Mestre, Rodri, Djurdjevic, Ferreira e Hassan. Suplentes: Rui Marcos, Sabugo, Caniggia, Fábio, Fábio Teixeira, Hugo Gomes e Paulo Ferreira.

BENFICA: Enke, Cabral, João Manuel Pinto, Júlio César, Caneira, Andersson, Meira, Ednilson, Simão, Mantorras e Miguel. Suplentes: Moreira, Argel, Drulovic, Pesaresi, Andrade, Bruno Aguiar e Mawete.

Drulovic está apto, mas fica no banco do Benfica. Toni e Jesualdo Ferreira reforçam o meio-campo defensivo, com a inclusão no onze de Ednilson, Meira e Andersson.

A formação do Farense aquece, a mais de meia hora do apito inicial.

Agora é a vez de Mijanovic, guardião do Farense. Muito menos palmas...

A chegada do alemão correspondeu ao primeiro momento significativo da noite. A bancada nova do São Luís já está meia completa. E ali todos são benfiquistas.

Robert Enke sobe ao relvado para aquecimento, 45 minutos antes do início do jogo. Vem acompanhado por Moreira, guarda-redes suplente, e pelo técnico Samir Shaker.

Falta uma hora para o início do segundo jogo da 10ª jornada. O primeiro foi o Santa Clara-Boavista, antecipado para o fim-de-semana do Portugal-Estónia. Os axadrezados venceram então por 2-0 e podem descansar este fim-de-semana, antes do decisivo encontro da Liga dos Campeões, em Kiev.

A equipa de Toni não ganha fora de casa desde o dia 16 de Fevereiro de 2001, quando venceu na Amadora por 2-1. Van Hooijdonk e João Tomás fizeram o gosto ao pé e mal sabiam que estavam a fazer história. De lá para cá passaram 252 dias e nem uma única vitória fora de casa. Da equipa «encarnada» da altura, apenas dois jogadores continuam de águia ao peito: o guarda-redes Enke e o médio Ednilson.

Às 19.25, pouco mais de hora e meia antes do apito inicial do lisboeta Duarte Gomes, é a vez de chegar a equipa do Benfica. Ainda sem calor nas bancadas.

Contra o Sporting, os bilhetes «normais» custavam sete contos. Agora baixaram, mas ainda assim há um exercício interessante que pode fazer-se: imagine-se um pai que mora em Lisboa, é adepto do Benfica e quer levar o filho mais velho ao futebol a Faro. Dez contos somem-se desde logo nos ingressos. Contabilize-se o dinheiro da gasolina, cerca de seis contos) e acrescente-se o das portagens. Já lá vão 20 mil escudos. Se se pensar que pai e filho têm de jantar, depressa se vê que é mesmo caro ir ao futebol em Portugal.

Desta vez, a SAD do Farense estabeleceu o preço dos bilhetes para não-sócios em cinco mil escudos. Os protestos que se fizeram ouvir há cerca de um mês, aquando da visita do Sporting, tiveram algum efeito. Prevê-se uma boa «casa», tal como normalmente sucede em todo o país quando o clube visitante se chama Benfica.

Do lado encarnado, sabe-se que Zahovic e Sokota surgem como as principais ausências. Em compensação, Drulovic volta ao lote de convocados e, presume-se, ao onze titular.

Os leões de Faro concentraram-se antes de almoço e estagiaram durante a tarde na capital algarvia. Carlos Fernandes é a principal baixa, por lesão. Roberto e Herrera também estão impedidos devido a problemas físicos, mas estes de maior duração. Ambos foram operados recentemente e atravessam a fase de recuperação.

A uma hora e quarenta e cinco minutos do início da partida, os jogadores do Farense sobem ao relvado do São Luís. Para vê-los, apenas gente de serviço ao jogo: polícias, jornalistas, técnicos de som, elementos ligados à organização e organizadores e participantes do «Penalty Fidelidade».