COMENTÁRIO - Um bom clássico, com grandes condimentos. Golos, casos, jogadas interessantes e algum suspense no resultado. O Benfica entrou melhor, mas ruiu muito rapidamente. A defesa continua a cometer muitos erros e o F.C. Porto soube-se aproveitar disso. Mais: os azuis e brancos fizeram um jogo de coragem, porque desde cedo ficaram reduzidos a dez elementos e nunca perderam o sentido da baliza. Pelo contrário, os encarnados baixaram os braços e foram-se encostando à baliza. As expulsões de Éder e Miguel ditaram tudo a perder.

FINAL DO JOGO, 2-1

Livre de Simão por cima da baliza do F.C. Porto.

O árbitro dá quatro minutos de descontos.

Deco, de longe, remata à figura de Moreira.

Substituição no F.C. Porto. Sai Derlei, entra Cândido Costa.

Substituição no F.C. Porto. Sai Derlei, entra Cândido Costa.

Hélder Postiga remata para a bancada, quando podia ter marcado o terceiro golo do F.C. Porto.

Maniche, de longe, remata ao lado da baliza do Benfica.

Cartão amarelo a Costinha (F.C. Porto) por falta sobre Tiago, que também responde ao jogador portista.

Cartão amarelo a Simão (Benfica), por protestos.

Os jogadores do Benfica estão de cabeça perdida. Sucedem-se deslizes atrás de deslizes. Os encarnados jogam com nove.

Segundo cartão amarelo a Miguel (Benfica), que tenta tirar satisfações ao árbitro do primeiro cartão.

Cartão amarelo a Miguel (Benfica), por protestos.

GOLO DO F.C. PORTO (2-1, POR DECO). Grande golo do brasileiro, na marcação de um livre directo sobre o lado esquerdo. Uma bomba, mas fica a sensação de que o guarda-redes do Benfica podia ter feito melhor.

Segundo cartão amarelo a Éder (Benfica), a castigar falta sobre Deco. O brasileiro é expulso.

Mau cruzamento de Paulo Ferreira, directamente para fora, quando Derlei se aproximava da baliza.

Maniche, com a baliza aberta, remata muito torto, não conseguindo aproveitar um defesa incompleta de Moreira.

Cartão amarelo a João Manuel Pinto (Benfica), a punir falta sobre Derlei.

Substituição no Benfica. Sai Roger, entra Mantorras.

Substituição no Benfica. Sai Roger, entra Mantorras.

As duas equipas batem-se bem, mas o árbitro está a fazer um trabalho miserável. Ajuiza mal as faltas e nem sempre assinala quando, de facto, há irregularidades.

Livre de Deco, do lado direito, directamente para as malhas laterais da baliza à guarda de Moreira.

Cartão amarelo a Roger (Benfica), por protestos.

Cartão amarelo a Argel (Benfica), por palavras dirigidas ao árbitro.

Substituição no F.C. Porto. Sai Jankauskas, entre Hélder Postiga.

Substituição no F.C. Porto. Sai Jankauskas, entre Hélder Postiga.

Cartão amarelo a Éder (Benfica), a castigar falta sobre Nuno Valente.

Fehér falha o segundo golo do Benfica, novamente. Grande passe de Petit, a desmarcar Simão, que assiste o húngaro, mas este não chega à bola.

Nuno anula bem um lance de ataque do Benfica. Simão cruza da direita, Fehér atrapalha-se mas o guarda-redes do F.C. Porto segura a bola no momento exacto. Miguel aproximava-se com perigo.

Grande defesa de Moreira, que dá uma sapatada para canto, numa «bomba» de Derlei dentro da área.

Grande jogada de Tiago, que passa por Ricardo Carvalho e não consegue bater Nuno. A bola ao lado da baliza do F.C. Porto.

Derlei, de muito longe, remata por cima da baliza à guarda de Moreira.

Excelente reentrada do F.C. Porto, a forçar a defesa do Benfica que continua a tremer como varas verdes.

Excelente reentrada do F.C. Porto, a forçar a defesa do Benfica que continua a tremer como varas verdes.

O F.C. Porto entra ao ataque na segunda parte e nem parece que está a jogar com menos um jogador.

Recomeça o jogo.

Substituição no Benfica. Sai Drulovic, entra Miguel.

Substituição no Benfica. Sai Drulovic, entra Miguel.

COMENTÁRIO - Um jogo extremamente interessante e com vários condimentos. As duas equipas jogam em esquemas táctico semelhantes (4x3x3) e fazem do ataque uma questão de princípio. Dois golos praticamente tirados a papel químico, a nascerem de cruzamentos do lado direito e uma batalha expressiva no meio-campo, onde se parte para o ataque a velocidade supersónica. A defesa do Benfica continua a comprometer e o F.C. Porto, para já, não está a acusar o facto de actuar só com dez elementos. Resta saber como será a tendência na segunda parte...

INTERVALO, 1-1

Deco, de livre directo, remata ao lado da baliza à guarda de Moreira.

O árbitro dá dois minutos de descontos.

Deco, de livre directo, coloca a bola na barra da baliza do Benfica. Na recarga, Jankauskas manda para fora. Moreira estava mal posicionado na baliza.

O F.C. Porto, reduzido a dez, perde uma unidade no lado direito do ataque para Ricardo Carvalho equilibrar a deficiência da defesa face à expulsão de Jorge Costa.

Na sequência de um livre directo, Petit coloca a bola a passar muito perto do poste esquerdo da baliza à guarda de Nuno, que parece ainda ter tocado no esférico.

Substituição no F.C. Porto. Sai Capucho, entra Ricardo Carvalho.

Substituição no F.C. Porto. Sai Capucho, entra Ricardo Carvalho.

Cartão amarelo a Jorge Costa (F.C. Porto), por suposta falta sobre Simão. No entanto, parece que a irregularidade não existe. O capitão dos «dragões» acaba por ser expulso.

Fehér esteve perto de marcar o segundo golo do Benfica. Excelente cruzamento de Simão, do lado esquerdo, para o húngaro que não consegue chegar à bola quando Nuno já estava batido.

O canto nada resulta, por falta de Jorge Costa sobre Moreira, quando o guarda-redes do Benfica se preparava para agarrar a bola.

Bom corte de Fehér, a livre de Deco sobre o lado direito. O F.C. Porto ganha o canto.

Petit, de longe, remata à figura de Nuno, mas só à terceira o guarda-redes do F.C. Porto agarra a bola.

As duas equipas batem-se pela bola e ambas atacam quando podem.

Livre de Roger, muito longe da baliza, com a bola a passar por cima da barra. Sem perigo.

O F.C. Porto encosta o Benfica à sua defensiva, está a carregar no acelerador e os encarnados defendem com muita dificuldade.

Cartão amarelo a Jorge Costa (F.C. Porto), que faz falta sobre Fehér, perto do meio-campo.

GOLO DO F.C. PORTO (1-1, POR ÉDER, NA PRÓPRIA BALIZA). Grande falha da defesa do Benfica, a cruzamento de Paulo Ferreira, do lado direito. O cruzamento é bem tirado, mas Derlei nunca chegaria à bola para marcar.

Moreira defende um remate de Jankausas à figura. Boa jogada do F.C. Porto com o lituano a ficar em posição frontal.

Boa defesa de Moreira, que sai bem a um cruzamento de Derlei e evita o perigo, quando se aproximava Jankauskas.

O F.C. Porto está a ter a bola em seu poder, fez baixar o ânimo do Benfica, mas está a ter algumas dificuldades para colocar em prática o seu futebol.

As duas equipas estão encaixadas uma na outra. Está a ser um espectáculo muito agradável.

Cartão amarelo a Petit (Benfica), que faz falta sobre Nuno Valente no meio-campo. E sem bola.

Mau cruzamento de Drulovic, do lado esquerdo, na sequência de um livre. A bola sai pela linha de fundo.

Excelente corte de Tiago, que manda a bola para fora face a uma saída de Moreira da baliza, quando Jankauskas ameaçava rematar.

O F.C. Porto começa a reagir à desvantagem, tendo a bola em seu poder e obrigando o Benfica a recuar.

Livre de Deco, muito de fora da grande área, mas a bola sai ao lado da baliza do Benfica. Ninguém conseguiu desviar.

Marcações individuais: Costinha vigia Roger e Tiago segue Deco.

GOLO DO BENFICA (0-1, POR TIAGO). Golo de cabeça, a cruzamento de Éder, da direita. Bom trabalho de Simão, que coloca a bola no seu colega brasileiro. O cruzamento é bem executado, ao segundo poste, onde aparece Tiago, sem marcação. A bola entra junto ao poste direito de Nuno, que não tem hipóteses de defesa.

O Benfica está a ter a bola em seu poder, mas tem dificuldade em abrir caminho face às marcações apertadas por parte dos jogadores do F.C. Porto.

O F.C. Porto está a jogar no sentido norte-sul, o que não costuma ser habitual durante a primeira parte.

Começa o jogo. Sai o F.C. Porto.

O público atira papéis azuis e brancos para o relvado. É um ambiente espectacular.

Os jogadores do Benfica agradecem aos adeptos.

Entram as equipas em campo.

Os responsáveis estão a tirar o insuflável do túnel. Só agora, entram os jogadores. Primeiro, os suplentes do Benfica e o público responde com assobios.

A boca do dragão, um enorme insuflável por onde passam os jogadores desde os balneários até ao relvado, está a cair. Falta-lhe ar...

José Mourinho, treinador do F.C. Porto, já está no relvado e dirige-se até ao banco de suplentes.

Espectáculo bonito nas Antas: cachecóis e papéis azuis e brancos. Impressionante!

O estádio está praticamente cheio com cerca de 35 mil pessoas.

Argel, defesa do Benfica, abraçou Ricardo, roupeiro do F.C. Porto.

Os jogadores do Benfica recolhem aos balneários.

No Benfica, duas surpresas: Roger joga no lugar de Zahovic, que está no banco de suplentes; Drulovic actua no flanco esquerdo do ataque. Meia surpresa: Éder alinha no lado direito da defesa.

Nenhuma surpresa na equipa do F.C. Porto.

BENFICA - Moreira; Éder, João Manuel Pinto, Argel e Ricardo Rocha; Petit, Tiago e Roger; Simão, Fehér e Drulovic. Suplentes: Nuno Santos, Armando, Mantorras, Zahovic, Ednilson, Miguel e Hélder.

F.C. PORTO - Nuno; Paulo Ferreira, Jorge Costa, Pedro Emanuel e Nuno Valente; Costinha, Maniche e Deco; Capucho, Jankauskas e Derlei. Suplentes: Paulo Santos, Ricardo Carvalho, Alenitchev, Bruno, Cândido Costa, Clayton e Hélder Postiga.

Os jogadores do Benfica entram em campo para os habituais exercícios de aquecimento. Argel é o primeiro a entrar em campo. O público assobia.

Parou a chuva.

Para já, estão cerca de 30 mil pessoas no Estádio das Antas. Faltam 40 minutos para começar o clássico.

O guarda-redes Moreira entra no relvado. Começa a aquecer.

As duas equipas vão treinar, à partida, no relvado secundário do Estádio das Antas. Mas ainda ninguém exercita os músculos.

O relvado está em excelentes condições para a prática do futebol. Resta saber se tem lençóis de água (à vista desarmada, a resposta é negativa) que emperrem a bola no terreno de jogo.

Chove copiosamente na cidade do Porto.

Os capacetes da claque «Diabos Vermelhos» ficaram à entrada de uma das portas da bancada norte, juntamente com paus, fruta e latas de refrigerantes. Os panos também foram revistos pela polícia. Os dizeres ofensivos foram censurados.

O autocarro do Benfica já chegou ao Estádio das Antas. Nas imediações do recinto, a viatura foi o alvo de algumas latas de refrigerantes e de várias garrafas de plástico.

O autocarro do F.C. Porto está a chegar ao Estádio das Antas.

O autocarro do F.C. Porto prepara-se para arrancar do Hotel Tivoli, na zona da Boavista. Os jogadores já entraram no veículo e dentro em breve estarão no Estádio das Antas.

Uma das claques do Benfica está a chegar ao Estádio das Antas. Os «Diabos Vermelhos» vestem-se de forma especial: capacete de mineiro à cabeça. Logicamente, vermelho. À entrada, alguns focos de violência, mas esporádicos e controlados pela polícia.

As claques das duas equipas dirigem-se para o estádio. Ouvem-se cânticos nas ruas circundantes ao recinto.

As portas do Estádio das Antas abriram às 16,20 horas. A entrada é lente, porque todas as pessoas são revistadas pela polícia.

A comitiva do F.C. Porto passou a noite no Hotel Tivoli, na zona da Boavista, enquanto a congénere do Benfica passou a noite no Hotel Solverde, em Espinho.

Curiosidade: Jankauskas e Fehér, os dois pontas-de-lança de serviço, têm o mesmo número de jogos e o mesmo número de golos. Nas respectivas equipas, fizeram seis encontros e um remate certeiro.

No F.C. Porto, Maniche regressa após ter cumprido dois jogos de castigo e deve ser titular.

Espera-se casa cheia nas Antas, isto é, uma assistência a rondar os 40 mil espectadores.

Nas últimas cinco temporadas, o F.C. Porto registou o mesmo número de vitórias. Marcou 12 golos e sofreu três. A estatística é nitidamente desfavorável para o Benfica.

No clássico, vários jogadores sentirão a sensação de jogar com a camisola do rival pela primeira vez nas suas carreiras. Do lado do F.C. Porto, Maniche e Jankauskas deixaram o Benfica e estão sob as cores do dragão. No oposto, Fehér fez o caminho inverso.

As forças policiais começam a chegar ao Estádio das Antas e geram alguma confusão no trânsito. São aguardados 500 agentes para o escaldante clássico.

Nenhum elemento dos órgãos sociais do Benfica estará na tribuna vip do Estádio das Antas. Motivo: solidariedade com o presidente Manuel Vilarinho, vítima de uma boca mordaz de Pinto da Costa - «deve-se dar mais credibilidade aquilo que diz de manhã».

No Benfica, Nuno Gomes é a grande baixa. Está lesionado e nem sequer foi convocado. O mesmo se escreve em relação ao avançado Sokota.

O Benfica venceu pela última vez no Estádio da Luz na época 1990/91. Dois golos de César Brito fixaram o resultado final e deram o título à equipa da Luz.

No F.C. Porto, Tiago, Mário Silva e Secretário estão lesionados e não podem dar o seu contributo à equipa. O guarda-redes Vítor Baía, por opção, nem sequer foi convocado.

A confusão instala-se perto do Estádio das Antas quando falta cerca de três horas para começar o clássico. Há automóveis pelas ruas em número considerável, vendem-se cachecóis e bandeiras e as pessoas começam a fazer fila junto ao recinto. Os portões abrem às 16,30 horas.

Tempo incerto na cidade do Porto. O céu tão depressa está azul como depressa fica cinzento. O regime de aguaceiros é uma constante, o vento é forte mas a temperatura está muito agradável.

Às 19 horas Paulo Costa dá o apito inicial para o primeiro clássico da época 2002/03. A lotação está esgotada, mas o Maisfutebol relata-lhe tudo sobre o jogo.