Um, dois, três… Jonas continua a ser a principal referência ofensiva do Benfica e neste arranque de temporada aparece mais goleador do que nunca.

Contra o Belenenses apontou três golos e quase fazia outro de antologia.

No final, Rui Vitória preferiu salientar o coletivo a sublinhar a enorme influência do avançado no jogo da equipa. Justificação: um craque como Jonas não precisará de elogios.

«Perante aquilo que foi a exibição coletiva que fizemos….É muito difícil fazer bem as coisas mais simples. Jogar fácil é difícil. O Jonas não precisa que eu o elogie, e estar a particularizar é reduzir a exibição da equipa», disse o técnico dos encarnados.

Com o hat-trick na goleada por 5-0 frente ao Belenenses o avançado brasileiro de 33 anos encabeça agora a lista de melhores goleadores, a par do portista Aboubakar, com quatro golos.

Mas a história não acaba aqui. Nesta 3.ª jornada, Jonas escreveu mais uma página no livro de honra do Benfica. Ao marcar na Luz ultrapassou em definitivo o sueco Mats Magnusson e tornou-se no segundo melhor marcador estrangeiro da história do clube.

O brasileiro soma agora 90 golos (em 115 jogos) e à sua frente tem apenas Oscar Cardozo, que tem 172 golos (em 293 jogos). Jonas tem, porém, 0,78 golos por jogo, uma média superior não só a Cardozo (0,59) como a toda a concorrência.

Nem seria preciso este arranque de época para sustentar a questão: Jonas é o melhor avançado da história do Benfica?

Em janeiro deste ano, Rui Águas garantia que isso mesmo em declarações ao Maisfutebol: «É um jogador que não só marca golos como assume o jogo, muitas vezes recuando até uma posição quase de médio-ofensivo. Tem capacidade de segurar a bola e tomar a melhor opção, tem temperamento de líder (…) É um avançado muito difícil de igualar.»