Ulisses Morais, treinador do P. Ferreira:

«Fizemos 40 minutos de excelência na primeira parte. O adversário marca depois de só ter feito um ataque rápido, um contra-ataque e um canto. Mas é verdade que o futebol é eficiência. Deitamos tudo a perder nos últimos cinco minutos da primeira parte, porque poderíamos ter saído para o segundo tempo em vantagem. Na segunda parte quisemos tanto ganhar que voltamos a deitar tudo a perder. Perdemos alguns jogadores influentes ao longo da época, como o Cristiano, o Ozeia, o Pedrinha e, mais recentemente, o William. Não tivemos o Paulo Sousa. Com isso perdemos alguma maturidade para alcançar outros resultados. Mas também foi graças a estes jovens que conseguimos ultrapassar uma época difícil, em que era de todo impossível fazer melhor.»

Sobre a renovação de contrato: «Até ao momento não recebi qualquer proposta da direcção.»

Jorge Costa, treinador da Olhanense:

«Foi o resultado possível, num jogo típico de final de época, entre duas equipas com objectivos conquistados. Penso que acaba por ser um jogo aberto, agradável, com golos, bem disputado. Ambas as equipas tiveram oportunidades e acho que quem veio cá hoje pôde ver momentos de bom futebol. Em relação ao resultado, acho que poderia ter dado mais dois pontos à Olhanense.»