São raros os dias em que o guarda-redes do Benfica nega o golo ao adversário contrário em duas ocasiões soberanas mas tal não chega para evitar uma derrota. Roberto deu vantagem ao Arouca na primeira oportunidade, falhou as restantes e expôs claramente as atuais fragilidades defensivas do bicampeão nacional (1-0).
Roberto Porfírio Maximiano Rodrigo, nascido e criado na cidade do Porto, tem 26 anos e passou pela formação do FC Porto depois de evoluir no popular Bairro do Falcão. Em 2014, o avançado português assinou pelo Tosno da Rússia mas não se adaptou e regressou a Arouca, onde tem apresentado um rendimento interessante.
Neste domingo, em casa emprestada, aproveitou da melhor forma um passe de David Simão e o desentendimento posicional entre Nélson Semedo e Luisão para começar a desenhar a surpresa.
O jogador do Arouca não ficaria por aí, criando mais duas oportunidades claras de golo. Porém, Júlio César voltou a comprovar a sua qualidade, evitando males maiores. Do outro lado, Bracali dava boa conta de si e a desinspiração ofensiva do Benfica fazia o resto.
No final, um bicampeão por terra e a formação nortenha como surpreendente líder isolada da Liga, à 2ª jornada. Nem Carlos Pinho, presidente do Arouca, estava a par dessa realidade. Justo prémio para um projeto sustentado.
Júlio César não chegou para o líder Roberto
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