José Manuel Capristano afirmou esta quinta-feira que a transferência de Fernando Meira do V. Guimarães para o Benfica foi legal, conforme foi veiculado hoje pela agência Lusa.
O antigo vice-presidente do clube da Luz falou como testemunha a favor de João Vale e Azevedo (presidente da direcção na altura) em sessão do Tribunal de Guimarães.
Pimenta Machado, o então presidente do Vitória, está acusado de quatro crimes de peculato e dois de falsificação de documentos e Vale e Azevedo responde por dois crimes de falsificação de documentos.
A Lusa conta que Capristrano «revelou ter sido ele próprio, acompanhado pelo então presidente do Conselho Fiscal, Cândido Gouveia, e sem intermediário, quem tratou [da transferências de Meira] com Pimenta Machado, dado que os presidentes do Vitória e do Benfica se haviam incompatibilizado».
O antigo dirigente disse ainda que «não se recorda de se ter falado na Sportmedia, a empresa de prospecção de jogadores que a acusação diz ter sido criada e gerida por Pimenta Machado» e confirmou que Meira «foi vendido por quatro milhões de euros [800 mil contos] acrescidos de IVA e esclareceu que ele próprio avalizou as letras entregues ao V. Guimarães».